COP30: Helder Barbalho afirma que Belém tem 'desafios a serem solucionados' antes da conferência
Governador do Pará também afirmou que 'intenções não resolvem as urgências ambientais'
O governador do Pará, Helder Barbalho, declarou que a capital Belém ainda tem “desafios a serem solucionados” antes da realização da COP30, entre os dias 10 e 21 de novembro deste ano.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
“Existem desafios a serem solucionados desde a mobilidade urbana até os investimentos em tratamento de água, tratamento de esgoto. Investimento que podem trazer incrementos que permitam que Belém possa ser uma cidade mais qualificada, para bem recepcionar aqueles que estarão a nos visitar”, disse.
O chefe do Executivo estadual marcou presença no COP30 Business Forum nesta sexta-feira, 28, em São Paulo. O encontro foi promovido pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil, a Acham Brasil.
Durante o evento, autoridades e representantes empresariais se reuniram para discutir a agenda climática que será levada à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas no Pará.
“Se propor a liderar esta agenda coloca o Brasil com a legitimidade singular que temos, com a autoridade de um País que, de um lado, tem a maior reserva de floresta tropical do mundo, e do outro, têm práticas sustentáveis que o permitem apresentar cases de sucesso. É um país audacioso, que se coloca dentre aqueles que mais produzem e optam por energias renováveis”, afirmou.
De acordo com Helder Barbalho, o governo do Pará tem buscado “escalar financiamentos climáticos”, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, para que haja envolvimento do setor privado nacional e internacional na conferência.
“Queremos preparar Belém para sermos a melhor sede, uma cidade com melhor infraestrutura, com legados e obras que possam permitir sermos um bom hostess, mas, acima de tudo, que sejamos uma boa cidade, uma cidade que oportuniza qualidade de vida para sua população”, continuou.
O governador também afirmou que “intenções não resolvem as urgências ambientais” vividas no Brasil e em comunidades da Amazônia. Ainda segundo ele, o governo constrói o ambiente e as condições, “mas a implementação efetiva pertence à iniciativa privada”.
“Cabe aos líderes globais, sejam líderes de instituições públicas, sejam líderes de instituições privadas, salvar o meio ambiente. Lembrando que salvar o meio ambiente pressupõe inserir as pessoas que vivem na Amazônia e que acabam, pelo impacto de iniciativas ao meio ambiente, sofrendo as consequências”, explicou.