O que é transição energética? Entenda

A transição energética é uma das maneiras de diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera do planeta Terra e combater a aceleração do aquecimento global. Essa necessidade é tamanha que, segundo estimativas, o ano de 2023 teve temperatura média de 1,45°C (com margem de 0,12°C para mais ou menos) acima da média registrada de 1850 a 1900.

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Desde séculos passados, a mudança das matrizes energéticas é algo comum devido às demandas da indústria e da sociedade. No entanto, desta vez, a urgência para salvar o planeta impulsiona a necessidade da transição energética.

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Para isso, os combustíveis fósseis estão dando lugar aos modelos renováveis. Energia hidrelétrica, solar, eólica, biomassa, geotérmica e oceânica são alguns dos exemplos usados em diferentes regiões do mundo.

Neste quesito, o Brasil é um dos protagonistas do assunto. Em 2022, foi calculado que 47,4% da matriz energética do País era composta por fontes renováveis.

O que é transição energética?

O método consiste em um conjunto de políticas para a migração de matrizes energéticas "ultrapassadas" de combustíveis fósseis para modelos renováveis e menos poluentes, como eólica, solar e hidroelétrica.

Essa transição energética tem o objetivo de reduzir a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. Além disso, o conceito é importante para os países alcançarem o desenvolvimento econômico e social de maneira justa e inclusiva.

Fontes de energia renovável disponíveis

Para substituir os combustíveis fósseis como o petróleo e carvão, é possível utilizar fontes de energia hidrelétrica (força da água), eólica (vento), solar (sol), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (fontes termais no interior da Terra) e oceânica (força das marés). O uso delas varia de região para região.

Quando começou a transição energética?

Ao longo da história, o mundo já passou por algumas transições energéticas. No século 19, a lenha deu lugar ao carvão durante a revolução industrial. Depois, no século 20, foi a vez de o carvão ser substituído pelo petróleo.

Agora, o petróleo começou a dar lugar às energias renováveis. Desta vez, a transição se faz mais urgente devido à necessidade de proteger o planeta contra a aceleração do aquecimento global.

Qual é a importância da transição energética

De acordo com dados de relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), o ano de 2023 teve temperatura média de 1,45°C acima da média registrada de 1850 a 1900 -- com margem de 0,12°C para mais ou menos. Diante desse cenário, medidas precisam ser tomadas para diminuir a emissão de gases do efeito estufa e conter o aquecimento global. Uma dessas medidas é justamente a transição energética. 

Além disso, como citado anteriormente, a iniciativa é importante para os países alcançarem o desenvolvimento econômico e social de maneira justa e inclusiva.

Impacto da transição energética no planeta

Os impactos da transição energética vão além do combate ao aquecimento do planeta. Neste quesito, a diminuição de extremos como longos períodos de seca e inundações por chuvas desproporcionais melhoram a qualidade de vida no planeta.

Como consequência, os efeitos também são sociais e econômicos. Para a saúde humana, por exemplo, a diminuição dos poluentes pode refletir na ocorrência de doenças respiratórias.

Quando olhamos para o social e econômico, o desenvolvimento de tecnologia é fator fundamental para a geração de novos empregos e renda.

Pelo lado negativo, o desemprego pode atingir regiões que dependem da indústria de combustíveis fósseis. Outro ponto é que a construção de campos de energia renovável pode alterar ecossistemas. Como exemplo, a construção de campos de energia eólica pode causar o desmatamento e perda de habitat natural.

Prazos para a transição energética

O Acordo de Paris tem como objetivo alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Isso significa que deve haver um equilíbrio entre emissão e remoção do gás na atmosfera. Uma das maneiras de chegar a isso é com a transição energética.

O Brasil é um dos protagonistas dessa mudança. Estima-se que 47,4% da matriz energética do País passou a ser composta por fontes renováveis em 2022. 

Futuro com a transição energética

Para o futuro, a transição energética deve ser vista em diferentes áreas da sociedade. Um dos benefícios da mudança é a variedade de fontes energéticas. Com opções como a hidrelétrica, solar, eólica, biomassa, geotérmica e oceânica, existirá uma garantia maior da entrega de energia para todos.