Entenda por que o Furacão Milton é o pior dos últimos tempos nos EUA
Fenômeno está próximo de chegar à zona costeira da Flórida nesta quarta-feira, 9; cidades da região já sentem os efeitos
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Pouco menos de um mês depois da passagem do Furacão Helene, a população da Flórida (EUA) se prepara agora para minimizar os danos que devem ser causados pelo Furacão Milton. A tempestade está cada vez mais próxima da costa do Estado e deve atingir, principalmente, a cidade de Tampa.
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O fenômeno chegou a atingir a categoria 5, nível máximo em termos de perigo para furacões. Às 15h desta quarta-feira, 9, ele foi rebaixado para a categoria 3, com ventos de 193 km/h. No entanto, isso não deve impedir seu potencial destruidor, pois, apesar de ter diminuído de intensidade, ele aumentou de tamanho.
O Furacão Milton já é considerado a maior tempestade do planeta em 2024 e será a mais forte que já passou pelo Oceano Atlântico desde o Furacão Dorian, em 2019. Além disso, o fenômeno também está entre os dez furacões mais fortes que já passaram pelos EUA, incluindo o Katrina, em 2005.
As autoridades ainda solicitam que os moradores evacuem os locais de maior perigo. "Posso afirmar sem nenhum drama: quem escolher ficar em casa em uma das áreas de evacuação, vai morrer", afirmou Jane Castor, prefeita de Tampa, em entrevista à CNN.
As águas quentes do Golfo do México são as principais influenciadoras na formação da tempestade. De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos, o aquecimento do mar faz com que os furacões se tornem mais intensos.
A previsão é que a tempestade chegue à Flórida entre 20h e 21h (horário de Brasília) desta quarta-feira. Contudo, os efeitos já estão sendo sentidos em diversas cidades do Estado, conforme relataram brasileiros em entrevista ao Terra.
De acordo com o Serviço Nacional de Metereologia dos EUA, a área de Tampa Bay está em estado máximo de alerta para fortes rajadas de vento até as 22h30 (horário de Brasília).
Imagens do Departamento Estadual de Trânsito mostram tornados na rodovia Interstate I-75 antes da passagem do ciclone tropical. Segundo o metereologista Humberto Barbosa, os tornados são comuns antes de uma tempestade deste nível. A instabilidade na atmosfera gerada antes e depois do furacão também ocasiona nuvens escuras, granizo e raios.
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