Furacão Beryl ganha força e chega à categoria 5, a mais alta na escala; uma morte já foi confirmada
Fenômeno era esperado para setembro deste ano; regiões do Caribe foram devastadas
O furacão Beryl ganhou força no Atlântico e passou a ser classificado na categoria 5, o mais precoce já registrado. Ele já causou devastação nas Ilhas de Barlavento, na América do Norte, onde uma morte foi confirmada, e agora atravessa o Caribe.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Com ventos máximos chegando a 257 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), a intensidade do Beryl marca a segunda vez que um furacão do Atlântico atingiu a categoria 5 em julho. O primeiro foi o furacão Emily, em 17 de julho de 2005, de acordo com o NHC.
Até esta segunda-feira, 1, uma morte foi confirmada em São Vicente e Granadinas, no Caribe. Centenas de edifícios foram danificados, de acordo com o Primeiro Ministro Ralph Gonsalves. Há também trechos sem água ou eletricidade.
Em Granada, cerca de 95% da ilha perdeu energia, informou Neila K. Ettienne, secretária de imprensa do gabinete do primeiro-ministro, à CNN. De acordo com a reportagem, escolas e empresas estão fechadas, as telecomunicações na ilha estão inativas e muitas pessoas não têm serviço de internet.
Com águas oceânicas anormalmente quentes, o que costuma potencializar os furacões, a chegada de Beryl marca o início precoce da temporada de furacões no Atlântico. No domingo, 30, ele se tornou a primeira categoria 4 registrada no Oceano Atlântico e a única desta categoria no mês de junho.