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Garimpo ilegal cresce 35 mil hectares em 2022; 40% começou nos últimos 5 anos

Levantamento do MapBiomas aponta ainda a presença de garimpo em áreas protegidas

22 set 2023 - 13h38
(atualizado às 13h52)
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Ministras sobrevoam área de garimpo na terra Yanomami onde indígena foi morto. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que atuação para expulsão de garimpeiros será reforçada; nova reunião interministerial foi marcada
Ministras sobrevoam área de garimpo na terra Yanomami onde indígena foi morto. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que atuação para expulsão de garimpeiros será reforçada; nova reunião interministerial foi marcada
Foto: Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática/Divulgação / Estadão

Relatório do MapBiomas mostra que o garimpo teve um "crescimento explosivo" no Brasil em 2022, com uma expansão de 35 mil hectares em apenas um ano. Este crescimento se concentrou principalmente na Amazônia. Em 2022, a região a expansão representava quase a totalidade (92%) da área destinada ao garimpo no Brasil.

O estudo também aponta a presença das atividades de garimpo em áreas protegidas, incluindo os Parques Nacionais do Jamanxin, do Rio Novo e da Amazônia, localizados no Pará; na Estação Ecológica Juami Japurá, no Amazonas, e na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.

No ano de 2022, a extensão de terras ocupadas em áreas protegidas aumentou 190% em comparação com 5 anos atrás, com quase 50 mil hectares relacionados à atividade de garimpo durante esse período. Além disso, mais de 25 mil hectares em Terras Indígenas (TIs) e 78 mil hectares em Unidades de Conservação (UCs) eram ocupados pelo garimpo, em comparação com 9,5 mil e 44,7 mil hectares, respectivamente, em 2018.

Isso significa que em 2022, 39% da área utilizada para garimpo no Brasil estava situada em Terras Indígenas (TIs) ou Unidades de Conservação (UCs).

O garimpo acarreta sérias consequências ambientais, como o assoreamento de rios e a contaminação de suas águas. As bacias mais afetadas incluem o Tapajós, Teles Pires, Jamanxim, Xingu e Amazonas, correspondendo a 66% da área utilizada para garimpo no país, sendo que o Tapajós representa 20% e o Teles Pires 18% dessa área.

Fonte: Redação Terra
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