Governo faz vistoria e apura se morte de peixes na Represa Billings tem relação com poluição em SP
Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente analisam amostras da água e de animais
A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo realizou uma vistoria na Represa Billings nesta quarta-feira, 11, para investigar a causa da morte de centenas de peixes. Os animais mortos começaram a aparecer no último sábado, 7.
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A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) colheu amostras de água e de tecidos dos peixes para avaliar se existe alguma relação entre as mortes e o aumento da poluição de atinge São Paulo e a região metropolitana.
Ao Terra, a Prefeitura de São Bernardo do Campo disse que o Parque Estoril, onde fica a represa, abriu normalmente nesta quarta-feira, mantendo a suspensão das atividades aquáticas na Represa Billings até que a Cetesb apresente o resultado da perícia realizada no local. “A Administração também aguarda que a EMAE apresente as ações que serão realizadas para a limpeza do reservatório, de responsabilidade do Governo do Estado”, diz a nota.
No domingo, 8, a Guarda Civil Ambiental da cidade foi acionada para verificar a ocorrência. Desde então, as atividades aquáticas foram suspensas no local.
A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) informou por meio de nota que realizou a vistoria junto da Cetesb, da Sabesp, da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e da Polícia Ambiental na manhã desta quarta-feira, 11. Foi determinado o início imediato da limpeza do reservatório, que deve ser concluída ainda hoje.
“Técnicos da Cetesb realizaram nova coleta para avaliar a qualidade da água no local. Os resultados das análises estão previstos para as próximas semanas. Quanto à coloração esverdeada da água na Billings, a causa mais provável é a floração de algas, causada pela baixa vazão, somada ao excesso de nutrientes e condições climáticas desfavoráveis, fenômeno que vem sendo observado também em outros reservatórios e rios”, diz a Semil.
De acordo com a Sabesp, a qualidade da água na captação no Rio Grande, braço separado do corpo da represa, permanece inalterada, garantindo a potabilidade da água fornecida.