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Grande SP ainda tem 530 mil casas sem energia elétrica nesta segunda, diz Enel

Segundo a concessionária, além da capital paulista, há clientes impactados nas cidades de Cotia, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo

14 out 2024 - 08h12
(atualizado às 08h48)
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Parte dos moradores da Grande São Paulo está sem energia três dias depois de temporal.
Parte dos moradores da Grande São Paulo está sem energia três dias depois de temporal.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Ao menos 530 mil imóveis da Grande São Paulo ainda estão sem energia elétrica na manhã desta segunda-feira, 14. O fornecimento foi interrompido após temporal que atingiu a região na noite de sexta-feira, 11. Até o momento, a Enel, concessionária de energia, não divulgou um prazo oficial para normalização total do serviço.

No último balanço divulgado pela empresa, às 5h40 desta segunda, cerca de 354 mil clientes estavam sem luz na capital paulista. Outros municípios mais impactados são: Cotia, com 36,9 mil clientes sem energia; Taboão da Serra, com 32,7 mil; e São Bernardo do Campo, com 28,1 mil.

A concessionária disse que segue trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia e informou que as equipes em campo receberam reforço do Rio de Janeiro, Ceará e de outras distribuidoras.

Segundo o boletim da Enel, mais de 1,5 milhão de clientes que ingressaram chamados ao longo dos últimos dias tiveram o serviço normalizado. 

Temporal em SP: vento levanta espreguiçadeiras em prédio na Mooca :

Em São Paulo, entidades e moradores se mobilizam para cobrar e até mesmo processar a Enel. A falta de luz tem gerado prejuízos, sobretudo ao comércio. Em novembro do ano passado, também após um forte temporal com rajadas de vento, alguns locais chegaram a ficar sem energia por uma semana.

No domingo, 13, o diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, disse que considera a reação da Enel ao apagão que deixou 2,1 milhões de endereços sem luz em São Paulo aquém das expectativas. Na avaliação da agência, os trabalhos de atendimento à população foram, inclusive, mais lentos do que no blecaute de novembro do ano passado, quando mais de 2 milhões de clientes também ficaram no escuro.

A Enel, por outro lado, tem ressaltado que estava mais preparada para o evento deste ano em comparação ao de novembro passado, assim como tem reiterado que toma medidas para a modernização da rede.

"A distribuidora está comprometida em ir além dos indicadores estabelecidos e segue com um plano estruturado para seguir a trajetória de melhoria contínua dos serviços", apontou em nota.

A concessionária culpa a magnitude do evento climático extremo pela falta de uma resposta tão ágil. "Estamos com plano de contratação de 1.200 eletricistas próprios para atuarem principalmente em situações de emergência", disse Guilherme Lencastre, presidente da Enel. A empresa também pretende instalar radares climáticos na cidade na tentativa de se antecipar a novos temporais que possam atingir São Paulo, mas não deu detalhes do plano.

Abastecimento de água

A falta de energia elétrica ainda prejudica o abastecimento de água na Grande São Paulo. Na capital, os bairros prejudicados são Capão Redondo, Americanópolis, Vila do Encontro, Grajaú, Parelheiros, Jardim Marilda, Vila Clara e Ipiranga. 

Também há falta de água em bairros de São Bernardo do Campo, Cotia, Cajamar e Mauá. A Sabesp orienta a população a manter o uso racional de água armazenada nas caixas até a retomada do abastecimento.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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