ONU: duas cidades brasileiras podem ser afetadas pelo aumento do nível do mar até 2050
Entre pontos ao redor do mundo, o relatório da Organização das Nações Unidas cita duas localidades no Brasil; confira
Em tempos de crise climática, o aumento do nível do mar se torna uma questão cada vez mais presente. Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que as cidades localizadas próximas do Pacífico devem ser mais impactadas até 2050.
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Nos últimos 30 anos, o nível do mar subiu 15 centímetros em algumas partes do Pacífico. Para o período, a média é de até 21 centímetros. Segundo estimativas da Nasa, há regiões que podem registrar até 46 centímetros de aumento.
O documento em questão se chama 'Surging Seas in a warming world: The latest science on present-day impacts and future projections of sea-level rise' (em tradução livre, "Mares em elevação num mundo em aquecimento: a ciência mais recente sobre os impactos actuais e as projeções futuras da subida do nível do mar"). Nele, são listadas 31 cidades como as mais impactadas.
O estudo enfatiza que, por mais que a questão seja complexa, há certeza de que não são ameaças distantes. Sendo assim, para além do controle com relação às emissões de gases de efeito estufa, também se mostra importante uma adaptação costeira eficaz, para minimizar os impactos e riscos crescentes.
Confira quais cidades podem ser as mais afetadas no Pacífico:
- Nova Orleans (EUA) - projeção média de 41 cm de elevação do nível do mar e máxima de 46 cm;
- Atlantic City (EUA) - projeção média de 28 cm e máxima de 34 cm;
- Osaka (Japão) - projeção média de 27 cm e máxima de 32 cm;
- Boston (EUA) - projeção média de 25 cm e máxima de 32 cm;
- Xangai (China) - projeção média de 24 cm e máxima de 29 cm;
- Miami (EUA) - projeção média de 22 cm e máxima de 27 cm;
- Londres (EUA) - projeção média de 19 cm e máxima de 26 cm;
- Nova Iorque (EUA) - projeção média de 20 cm e máxima de 24 cm;
- Cidade do Cabo (África do Sul) - projeção média de 19 cm e máxima de 23 cm;
- Hamburgo (Alemanha) - projeção média de 16 cm e máxima de 26 cm;
- Calcutá (Índia) - projeção média de 18 cm e máxima de 23 cm;
- Copenhague (Dinamarca) - projeção média de 17 cm e máxima de 23 cm;
- Istambul (Turquia) - projeção média de 16 cm e máxima de 23 cm;
- Atafona (Brasil) - projeção média de 16 cm e máxima de 21 cm;
- Rio de Janeiro (Brasil) - projeção média de 16 cm e máxima de 21 cm;
- Marselha (França) - projeção média de 15 cm e máxima de 21 cm;
- Brisbane (Austrália) - projeção média de 15 cm e máxima de 21 cm;
- Durban (África do Sul) - projeção média de 15 cm e máxima de 20 cm;
- Incheon (República da Coreia) - projeção média de 15 cm e máxima de 20 cm;
- Perth (Austrália) - projeção média de 16 cm e máxima de 19 cm;
- Sydney (Austrália) - projeção média de 15 cm e máxima de 20 cm;
- Buenos Aires (Argentina) - projeção média de 15 cm e máxima de 19 cm;
- Nice (França) - projeção média de 14 cm e máxima de 19 cm;
- Guangzhou (China) - projeção média de 13 cm e máxima de 19 cm;
- Quebec (China) - projeção média de 14 cm e máxima de 17 cm;
- Long Beach (EUA) - projeção média de 13 cm e máxima de 17 cm;
- São Francisco (EUA) - projeção média de 13 cm e máxima de 17 cm;
- Tóquio (Japão) - projeção média de 12 cm e máxima de 18 cm;
- Melbourne (Austrália) - projeção média de 13 cm e máxima de 17 cm;
- Vancouver (Canadá) - projeção média de 8 cm e máxima de 12 cm;
- Richmond (Canadá) - projeção média de 8 cm e máxima de 12 cm;