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Marina Silva minimiza impacto da eleição de Trump na agenda climática: 'Governo só termina quando outro toma posse'

Ministra do Meio Ambiente não acredita que a agenda climática será prejudicada

18 nov 2024 - 11h32
(atualizado às 12h19)
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Marina Silva
Marina Silva
Foto: Felipe Werneck/MMA

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acredita que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos não prejudicará compromissos assumidos pelo país com a agenda climática do Brasil. Entre as atribuições assumidas pelos EUA, está o financiamento de U$ 50 milhões (R$ 289,85 milhões, na cotação atual) para o Fundo Amazônia, anunciado por Joe Biden neste domingo, 17. 

“Um governo só termina quando outro toma posse. Os compromissos de Estado são compromissos de Estado”, afirmou durante no evento Global Citizen Now: Rio, às margens do G20 social, realizado no Rio de Janeiro. 

De acordo com O Globo, a ministra afirmou que "obviamente um prejuízo muito grande, mas não é o fim do mundo” caso os EUA estejam fora de debates em fóruns e acordos importantes a respeito do meio ambiente nos próximos anos. 

“[Os Estados Unidos] são o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo e o país com maior volume de recursos e base tecnológica, então é um prejuízo enorme. Mas não vamos esquecer que os EUA não estavam no Protocolo de Kyoto e que a entrada deles no Acordo de Paris foi um processo bem posterior aos demais, e a agenda climática andou”, afirma. 

Trump é defensor da exploração de petróleo, além de negacionista climático, mas Marina aponta que "não há como fazer barreiras ideológicas" para as ações multilaterais de enfrentamento. “A Covid-19 nos ensinou que se não estivermos numa agenda de cooperação conjunta fica muito difícil dar conta do enfrentamento de uma pandemia”, declara. 

A respeito da declaração final dos líderes do G20 no Rio, reunidos nesta segunda e terça-feira, 18 e 19, a ministra afirmou que "o esforço é de fazer uma declaração que esteja comprometida com o financiamento para implementação das ações, o enfrentamento da mudança do clima, o pagamento dos serviços ecossistêmicos e uma forte agenda entre finanças, clima e a dinâmica do desenvolvimento sustentável para um novo ciclo de prosperidade".

Fonte: Redação Terra
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