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Agronegócio apresenta projeto contra o desmatamento ilegal

27 ago 2019 - 18h24
(atualizado às 18h37)
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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) decidiu entrar na "força-tarefa" para salvar a imagem do Brasil no exterior e propôs um projeto de lei que endurece as penas para quem desmatar ilegalmente, além de separar o monitoramento da retirada de madeira em legal e ilegal.

Queimadas na Amazônia, 60% acima da média dos últimos 3 anos, estão ligadas a desmatamento
Queimadas na Amazônia, 60% acima da média dos últimos 3 anos, estão ligadas a desmatamento
Foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL - 28/11/2013 / Estadão Conteúdo

Em uma reunião na manhã desta terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a frente ambientalista, a FPA decidiu apresentar o projeto do deputado Zé Vitor (PL-MG) como uma das medidas de combate às queimadas e ao desmatamento, para entrar em pauta ainda na sessão desta terça.

De acordo com a FPA, a prioridade da frente nesse momento é a questão do combate ao desmatamento.

Formada por ruralistas e empresários do agronegócio, a FPA foi uma das principais apoiadoras da eleição do presidente Jair Bolsonaro, mas as recentes crises ambientais que ameaçam a imagem do agronegócio brasileiro no exterior levaram os ruralistas a reagir.

À Reuters, o presidente da Frente, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), admitiu que a preocupação existe e há um problema de comunicação. "É preciso atitudes concretras", disse. "Mas não adianta achar que vai resolver o problema xingando."

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