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Bolsonaro chama a ativista Greta Thunberg de "pirralha"

Ativista sueca disse no fim de semana que indígenas estão sendo mortos "por proteger as florestas" e critica posição do governo

10 dez 2019 - 10h47
(atualizado às 11h10)
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Questionado sobre o assassinato de dois indígenas no Maranhão, o presidente Jair Bolsonaro respondeu que a ativista sueca Greta Thunberg, de 16 anos, é uma "pirralha". "Qual o nome daquela menina lá, lá de fora? Tabata, como é? Greta. Já falou que índios estão morrendo porque estão defendendo a Amazônia. Impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí, uma pirralha", disse Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada, onde costuma parar para tirar selfies com apoiadores e responder perguntas da imprensa.

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
09/122019 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 09/122019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Um dos principais nomes na articulação contra os efeitos das mudanças climáticas, a ativista sueca afirmou no domingo, 8, que os povos indígenas do Brasil estão sendo assassinados por proteger as florestas. "Os povos indígenas estão sendo literalmente assassinados por tentar proteger as florestas do desmatamento. Repetidamente. É vergonhoso que o mundo permaneça calado sobre isso", escreveu Greta, que compartilhou nas redes sociais uma notícia da Al-Jazeera sobre as mortes no Brasil.

Bolsonaro afirmou que "qualquer morte" preocupa o governo. E que é contra crimes ambientais. "Temos de cumprir a lei. Somos contra desmatamento ilegal, somos contra queimada ilegal. Tudo o que for contra a lei, somos contra", afirmou Bolsonaro.

Força Nacional

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou na segunda-feira, 9, o uso da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na Terra Indígena Cana Brava Guajajara, no Maranhão.

No início da tarde de sábado, dois índios da etnia guajajara morreram após atentado a bala às margens da BR-226, no município de Jenipapo dos Vieiras, no Maranhão, 500 quilômetros ao sul da capital São Luís. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), os indígenas foram atingidos por tiros disparados por ocupantes de um veículo. Em 1º de novembro, Paulo Paulino Guajajara foi morto em uma emboscada na Terra Indígena Arariboia (MA) quando realizava uma ronda contra invasões.

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