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Dois meses após enchente no RS, parque de Canoas acumula montanha de lixo

Local deixou de ser uma área de lazer e tornou-se um dos pontos de transbordo da cidade; estimativa é que entulho seja retirado em setembro

4 jul 2024 - 14h48
(atualizado às 14h57)
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Dois meses após enchente no RS, parque de Canoas acumula montanha de lixo
Dois meses após enchente no RS, parque de Canoas acumula montanha de lixo
Foto: Montagem/Reprodução/@SOSSarandi

Dois meses após as enchentes que provocaram a maior tragédia climática no Rio Grande do Sul, a cidade de Canoas acumula toneladas de lixo pelas ruas e, principalmente, no Parque Eduardo Gomes, também conhecido como 'Parcão'. 

O local deixou de ser uma área de lazer e tornou-se um dos quatro pontos de transbordo, destino provisório dos resíduos retirados da frente das casas de moradores, da cidade. Lá, o entulho é aglomerado enquanto aguarda o transporte para um aterro sanitário em Gravataí. 

A montanha de lixo no parque impressiona: com aproximadamente 1 quilômetro de extensão, as pilhas de escombros têm até 6 metros de altura

"Estamos a poucos metros do transbordo. Para amenizar a situação, a Prefeitura fechou a rua para reforçar a segurança, porém, o cenário se agrava a cada dia. Só vejo caminhões chegando", contou o empresário Filipe Lopes, 40 anos, dono de um estabelecimento na região, ao ABC Mais. 

Segundo a prefeitura de Canoas, já foram recolhidos 177.340 m³ de entulhos desde o início da Operação Limpeza, em 20 de maio. Em nota, a prefeitura destacou que a prioridade é a retirada do entulho "da frente das casas das pessoas". Já a "estimativa para que os resíduos sejam retirados dos pontos de transbordo é entre a metade e o fim do mês de setembro", informou a nota. 

Desde 20 de maio, a Prefeitura de Canoas realiza a Operação Limpeza, retirando os resíduos da enchente que os moradores colocam em frente às suas casas. Depois de retirados das ruas, os entulhos são enviados para os chamados pontos de transbordo, onde ficam armazenados até a retirada para o aterro em Gravataí, que serve como destinação final. O Parque Eduardo Gomes é um dos quatro pontos de transbordo, nos quais os entulhos ficam em espera até serem transportados para o aterro.

No momento, a prioridade está em retirar os entulhos da frente das casas das pessoas, com operação intensificada a partir desta semana, com mais maquinário e expediente 24h em algumas ruas. Já o transporte dos resíduos dos pontos de transbordo até o aterro tem sido feito à noite, mas será intensificado depois que as ruas estiverem limpas. A previsão para as ruas estarem limpas é a metade do mês de agosto, enquanto a estimativa para que os resíduos sejam retirados dos pontos de transbordo é entre a metade e o fim do mês de setembro.

Fonte: Redação Terra
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