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H&M suspende compra de couro do Brasil por crise na Amazônia

Grupo atribuiu decisão à preocupação ambiental com incêndios na floresta; 18 outras marcas tomaram decisão semelhante na semana passada

5 set 2019 - 15h55
(atualizado às 16h14)
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A H&M, segunda maior varejista de moda do mundo, disse nesta quinta-feira que parou de comprar couro do Brasil temporariamente por causa das preocupações ambientais ligadas a incêndios na Amazônia. Na semana passada, a VF Corporation, empresa responsável por 18 marcas como Timberland, Kipling e Vans, também informou ter interrompido o abastecimento de couro e curtume do Brasil para os negócios internacionais. 

Vista aérea de trecho da Amazônia atingido por queimadas
29/08/2019
REUTERS/Ricardo Moraes
Vista aérea de trecho da Amazônia atingido por queimadas 29/08/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O avanço das queimadas na região amazônica causou repercussão global nas últimas semanas e levou o presidente Jair Bolsonaro a enviar as Forças Armadas à floresta para combater as chamas.

"Por causa dos graves incêndios na parte brasileira da Floresta Amazônica e às conexões com a produção de gado, decidimos suspender temporariamente o couro do Brasil", afirmou a H&M em comunicado por e-mail. "A proibição permanecerá ativa até que existam sistemas de garantia críveis para verificar se o couro não contribui para danos ambientais na Amazônia", afirmou o documento.

Conforme a H&M, a maioria do couro do grupo é originária da Europa e que uma parte muito pequena é do Brasil.

Em alerta

A gigante de alimentos Nestlé também afirmou na semana passada que a política de negócios da empresa será "revisada" para garantir alinhamento com o padrão de fornecimento ambientalmente responsável. / Reuters

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Estadão
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