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Após forte temporal, Rio tem sensação térmica de quase 60ºC, diz prefeitura

Segundo o Centro de Operações Rio, a sensação térmica máxima foi de 58,4ºC na região de Guaratiba, na zona oeste da capital fluminense

15 jan 2024 - 19h17
(atualizado às 21h42)
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Resumo
Após forte temporal no Rio de Janeiro, que resultou em mortes e alagamentos, a segunda-feira trouxe calor intenso e máxima de 39,2°C na região da Barra da Tijuca/Rio Centro. A sensação térmica chegou a 58,4ºC em Guaratiba, na zona oeste.
Estragos causados pela chuva na região de Belford Roxo, no RJ
Estragos causados pela chuva na região de Belford Roxo, no RJ
Foto: PEDRO IVO/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Após as fortes chuvas que provocaram ao menos 12 mortes e fizeram a Prefeitura do Rio de Janeiro decretar estado de emergência, um calor intenso se abateu sobre a capital fluminense nesta segunda-feira, 15. Segundo o Centro de Operações Rio (COR), órgão de previsão meteorológica, a sensação térmica máxima foi de 58,4ºC na região de Guaratiba, na zona oeste do Rio, às 12h20. 

Ainda segundo o órgão municipal, a temperatura máxima no começo da tarde desta segunda foi registrada na região da Barra da Tijuca/Rio Centro, com os termômetros marcando 39,2ºC. A expectativa é de que o calor se mantenha até quinta-feira, 18, quando a Região Metropolitana do Rio de Janeiro volta a ter previsão de pancadas de chuva durante a tarde. 

Segundo o COR, a frequência de chuvas intensas na cidade do Rio de Janeiro tem aumentado nos últimos anos. Desde 1997, foram 175 dias com registro de chuva muito forte entre dezembro a abril, época mais chuvosa na região. Destes, 101 são a partir do ano 2010, o que representa uma média de sete dias de chuva forte por ano nos últimos 13 anos, ante cinco dias de chuva forte por ano, em média, nos 13 anos anteriores.

Fortes chuvas deixam 11 mortos e rastro de destruição no Rio de Janeiro:

Temporal no RJ

Nesta segunda-feira, o governador Cláudio Castro confirmou que 12 mortes foram registradas após a passagem do temporal pela Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que chegou a entrar em estágio operacional número 4: o segundo mais alto na escala de riscos. 

O temporal alagou vias e afetou a operação de linhas de ônibus e do metrô no Grande Rio. O Hospital Ronaldo Gazolla, na capital, teve o subsolo inundado e ficou sem energia. Alguns concursos e provas marcados para o domingo, 14, foram cancelados.

A Defesa Civil da cidade registrou mais de 30 bolsões d'água nas principais vias, 15 pontos de alagamento e cinco quedas de árvores. A Avenida Brasil ficou alagada nos dois sentidos, na altura de Irajá, e foi interditada durante a madrugada de domingo.

Atualmente, dois moradores seguem desaparecidos: Elaine Cristina Souza Gomes, que sumiu após o carro em que estava cair no Rio Botas, em Belford Roxo, e um homem, ainda não identificado, arrastado pela correnteza no Chapadão. Os bombeiros dão sequência às buscas. 

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Fonte: Redação Terra
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