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Após rompimento de barragem, Defesa Civil orienta moradores a deixar casas no RS

Órgão sugeriu, nesta quinta-feira, 2, a evacuação de moradores de áreas de risco próximas ao Rio Taquari

2 mai 2024 - 17h12
(atualizado às 18h01)
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Resumo
A Defesa Civil do RS monitora o processo de colapso da barragem 14 de Julho e alerta à população das cidades às margens do Rio Taquari para que procurem abrigos de segurança devido à previsão de elevação da água.
Defesa Civil orienta evacuação de moradores próximos a áreas de risco após rompimento da barragem 14 de Julho, no Rio Grande do Sul.
Defesa Civil orienta evacuação de moradores próximos a áreas de risco após rompimento da barragem 14 de Julho, no Rio Grande do Sul.
Foto: Reprodução

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul monitora o processo de colapso da barragem 14 de Julho na tarde desta quinta-feira, 2, e alerta para que os moradores da região do Rio Taquari deixem suas casas em áreas de risco e busquem abrigo públicos ou outros locais de segurança durante a elevação do nível do rio.

O órgão orienta a evacuação da população dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado. A Defesa Civil trabalha, junto com outros órgãos, para a retirada dos moradores das áreas de risco. 

Na tarde desta quinta, o prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, confirmou o rompimento parcial da barragem 14 de Julho, em decorrência das fortes chuvas que atingem diversas cidades gaúchas. A expectativa é de que o nível do Rio Taquari suba de 2 a 4 metros com o rompimento da barragem. 

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A informação também foi divulgada pelo governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB). “Nós recebemos, há pouco tempo a informação do rompimento da ombreira direita da barragem 14 de Julho. O efeito não vai ser de uma devastação, enxurrada, mas vai ter o curso livre do Rio Taquari". 

Para quem não dispõe de local de segurança alternativo, a Defesa Civil orienta, também, buscar informações junto ao órgão municipal de cada cidade sobre os abrigos públicos disponibilizados pelas prefeituras, rotas de fuga e pontos de segurança.

Sobe para 13 o número de óbitos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul :

Temporal no Rio Grande do Sul

Ao menos 134 municípios foram afetados pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira, 29, segundo a Defesa Civil do Estado. Nesta quinta-feira, 2, subiu para 13 o número de mortes, ao menos 21 pessoas estão desaparecidas e mais de 5 mil moradores estão desalojados.

Até o momento, mais de 44 mil pessoas foram afetadas pela chuva. Além dos desalojados, 3.079 estão em abrigos fornecidos pelas prefeituras. 

Em entrevista coletiva na quarta-feira, 1º, o governador do Rio Grande do Sul afirmou que as chuvas devem resultar no "maior desastre da história" gaúcha em termos de prejuízo material.

'A gente não vai permitir que faltem recursos', diz Lula ao se solidarizar com a população do RS:

"Nós não teremos capacidade de fazer todos os resgates", afirmou o político. "Será o maior desastre que o nosso Estado já tenha enfrentado. Infelizmente, maior do que o que nós assistimos no ano passado", acrescentou ele.

Nas redes sociais, o governador ainda comparou a situação das chuvas a um cenário de guerra. "Precisamos da participação efetiva e integral das Forças Armadas na coordenação deste momento, que é como o de uma guerra. Não temos um inimigo para ser combatido, mas temos muitos obstáculos", escreveu.

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Fonte: Redação Terra
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