Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Boeing aposta em avião com asa ultrafina para reduzir uso de combustível

Novo modelo, segundo a empresa, também deve reduzir tempo das viagens

24 abr 2024 - 05h00
Compartilhar
Exibir comentários
Design do X-66, nova aposta da Boeing
Design do X-66, nova aposta da Boeing
Foto: Divulgação

Em busca de reduzir as emissões de carbono, a Boeing pretende produzir um novo modelo de avião, seu diferencial será a asa ultrafina que cortará o consumo de combustível em 30% e tornará a viagem mais rápida. O esboço do projeto foi levado pela companhia a um evento do setor realizado há pouco no Chile.

A produção da nova aeronave é uma parceria entre a Boeing e a Nasa. No momento, as empresas ainda trabalham em um protótipo. O avião, chamado de X-66, será feito a partir de modificações em um jato MD-90. A expectativa é que os testes práticos e em voo comecem em 2028.

Otávio Cavalett, relações públicas da Boeing na América Latina, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo se tudo correr bem com o protótipo, a tecnologia deve ser implantada na aviação comercial nos próximos anos. A asa ultrafina é algo inédito, não está presente no segmento atualmente. Além de mais finas, as asas também serão mais longas, fator esse que garantirá mais estabilidade aerodinâmica. Todo esse sistema de otimização de materiais ajuda também a cortar o uso de combustível em 30% e reduzir a duração das viagens.

A descarbonização no mundo

Na China, a Comac rivaliza com Airbus e a Boeing. Eles produziram o primeiro avião inteiramente chinês. A aeronave, de corredor, único, faz parte dos esforços para alcançar a meta de descarbonização até 2050. 

Atualmente, a principal solução para o setor para cortão as emissões de carbono é o Combustível Sustentável de Aviação (SAF). Porém, de acordo com a Associação Internacional de Aviação (IATA), a quantidade utilizada no mundo foi aproximadamente 600 milhões de litros. Isso, apesar de parecer muito, representa apenas 0,2% do uso mundial. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade