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Centro Histórico de Porto Alegre é tomado pela água após rompimento de Casa de Bombas; veja

Rio Grande do Sul é castigado pelas chuvas desde o começo da semana

3 mai 2024 - 08h48
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Centro histórico de Porto Alegre foi tomado pela chuva
Centro histórico de Porto Alegre foi tomado pela chuva
Foto: Chico Santana/Redes Sociais

O rastro de destruição causado pelas fortes chuvas que castigam o Rio Grande do Sul desde o começo da semana não para de aumentar. Nesta sexta-feira, 3, o Centro Histórico de Porto Alegre foi tomado pela água após o rompimento de Casa de Bombas --sistema responsável por devolver as águas da chuva ao Rio Guaíba. 

A expectativa é que o nível do Guaíba atinja os 5 metros ainda nesta sexta-feira, o que seria um recorde histórico. O rio está subindo cerca de 8 cm por hora com as chuvas que não param de cair na região. 

Nas redes sociais, profissionais da imprensa divulgaram imagens da inundação do centro da capital gaúcha. Com um drone, o fotógrafo Chico Santana mostrou a Orla do Guaíba coberta pela água. O jornalista Jonathas Costa, Correio do Povo, também divulgou vídeo nas redes sociais da  enxurradas.

O problema na Casa de Bombas foi com a comporta 3, que não suportou a pressão da água e acabou rompendo. Ao todo, são 14 comportas em 24 km de diques externos com 23 casas de bombas. O sistema é uma proteção complementar ao muro de concreto do Centro Histórico de Porto Alegre, criado após uma grande enchente em 1941. 

Rio Guaíba transborda e águas invadem Cais Mauá no RS:

Devido à persistência das chuvas, a Defesa Civil estadual emitiu alerta orientando moradores da zona sul de Porto Alegre e das cidades de Guaíba e Eldorado do Sul a deixarem suas casas e procurarem locais seguros, como abrigos público.

Chuvas no RS devem continuar e orientação é que moradores busquem locais seguros, diz repórter:

Em entrevista, na quinta-feira, 3, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que a situação no Rio Grande do Sul é "de guerra" e que essa é a "pior tragédia climática da história do Estado". Até o momento, houve registro de 29 mortos. Porém, o número de desaparecidos e de pessoas ilhadas é muito alto, o que deve fazer esse dado crescer nos próximos dias. 

'Situação dramática e absolutamente excepcional', diz Eduardo Leite após rompimento de barragem:
Fonte: Redação Terra
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