Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Defesa Civil do RS: mesmo com ampliação de ajuda, demanda nos abrigos é "bem grande"

Coletiva de imprensa atualizou números e apontou necessidades mais urgentes no Rio Grande do Sul

7 mai 2024 - 10h55
(atualizado às 16h09)
Compartilhar
Exibir comentários
Voluntários ajudam resgatados em abrigo
Voluntários ajudam resgatados em abrigo
Foto: Cesar Lopes / PMPA

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul fez um apelo por doações para a população do estado atingida pelos temporais. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, 7, a chefe de Comunicação da Defesa Civil do Estado, a tenente Sabrina Ribas, afirmou que a demanda é "bem grande para que a gente possa atender esses abrigos e as pessoas que estão sendo atendidas".

"Não estamos recebendo roupas ainda, porque o estoque da Defesa Civil está atendendo plenamente os municípios atingidos. A prioridade de entrega são cobertores, colchões novos ou em bom estado de uso, roupa de cama, roupa de banho, toalhas, kits de alimentos e kits  higiene pessoal e limpeza", pediu a tenente durante a coletiva no Centro de Operações montado pela Defesa Civil no Regimento Osório do Exército brasileiro, que fica em Porto Alegre (RS).

A Defesa Civil também recebe ração animal, fraldas infantis e geriátricas, além de água potável. "Muita gente também vem oferecendo alimentos preparados, marmitas, quentinhas. É importante, mas façam um contato prévio com as prefeituras, com a defesa civil ou diretamente com o abrigo, para que não ocorra o desperdício desses alimentos", lembrou Sabrina, que aproveitou para falar da participação de empresas dispostas a doar mantimentos. "É importante ligar antes para a Defesa Civil estadual no (51) 3210 4255, para tratar de questões logísticas". Há também o portal sosenchentes.rs.gov.br, com a lista dos itens mais necessários.

Até o momento, 90 óbitos foram confirmados e ainda há outos quatro em investigação, em 388 municípios gaúchos que reportaram danos ou ocorrências. 48.147 pessoas estão em abrigos públicos, 155 mil estão desalojadas --ou seja, precisaram sair de suas casas e foram para casas de parentes e amigos -- e 361 ficaram feridas e precisaram receber atendimento médico.

Reforço na ajuda

Saiba como ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul Saiba como ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul

Além dos estados brasileiros que já apoiavam as operações de resgate da população afetada --ainda há 132 pessoas desaparecidas ou sem comunicação no estado, segundo o último balanço divulgado nesta terça--, a Defesa Civil passou a contar com a ajuda do Uruguai, que enviou embarações para reforçar a ajuda humanitária.

A tenente ainda reforçou que a atuação de voluntários com motos aquáticas ou barcos é bem-vinda para resgatar pessoas afetadas, já que o cenário é atípico, mas "desde que mantenham sua própria segurança".

Com uma terça mais quente na maior parte do estado, a preocupação para os próximos dias é com as áreas do Sul gaúcho, na fronteira com o Uruguai, onde ainda chove muito e vão ter bastante chuva ao longo das próximas horas, segundo a meteorologista Cátia Valente, da Defesa Civil estadual.

O cenário deve mudar na sexta-feira, 10, quando a instabilidade aumenta e se amplia novamente para todo o estado, em espacial na metade norte. Há previsão de mais chuva forte para o Centro, Região Metropolitana de Porto Alegre, região dos Vales, e para as regiões Noroeste, Nordeste, Serra e Litoral Norte.

"Essas chuvas mais expressivas podem prejudicar os trabalhos de resgates", alertou Cátia.

Nível dos rios

O hidrólogo da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, Pedro Camargo, também atualizou a situação dos rios do estado. "O Taquari e Caí voltaram a condição de normalidade. Ainda estão em áreas de alerta, mas eles vêm descendo de forma contínua e isso não deve ser alterado nos próximos dois dias, já que a previsão é de tempo firme".

A pior situação se encontra nos rios Pardo, Jacuí, dos Sinos, Gravataí e Guaíba, onde a demora para escoar está maior. O Rio Uruguai também possui áreas que estão acima da cota de inundação, o que preocupa o órgão.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade