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Enel afirma ter restabelecido energia elétrica para todos os clientes atingidos no temporal

Apagão em São Paulo e na Grande São Paulo chegou ao 6º dia; 36 mil seguem no escuro, número considerado 'normal' pela empresa

17 out 2024 - 07h39
(atualizado às 09h08)
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Restaurante Ícone Asiático, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, ficou mais de 24 horas sem energia após forte temporal que atingiu a região na sexta-feia, 11. 
Restaurante Ícone Asiático, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, ficou mais de 24 horas sem energia após forte temporal que atingiu a região na sexta-feia, 11.
Foto: Arquivo pessoal

Seis dias depois do temporal que deixou mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica, a Enel informou ter restabelecido, na madrugada desta quinta-feira, 17, a energia elétrica do restante dos clientes que ainda estavam sem luz na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo.

A informação foi divulgada pelo presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, em entrevista coletiva nesta quinta. Segundo ele, ainda faltaria restabelecer a luz para 36 mil clientes, o que "significa uma operação normal", já que esta é a quantidade de pessoas que costumam estar sem energia diariamente.

"Nas próximas horas, nós vamos atacar com prioridade os clientes que ainda estão sem energia (desde o dia 11)", complementou.

Terminaria nesta quinta o prazo dado pelo Ministério de Minas e Energia para a concessionária restabelecer completamente a energia no trecho atingido pelo temporal.

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A Justiça de São Paulo também determinou que a Enel reestabelecesse a energia elétrica em São Paulo em 24 horas, sob pena de ser multada em R$ 100 mil por hora de descumprimento, sem limite de valores no caso de se passarem muitas horas.  A decisão do juíz Fábio Souza Pimenta, da 32ª Vara Cível, é de caráter liminar, portanto, provisória. O documento foi assinado na terça-feira, 15, e enviado para publicação no Diário de Justiça Eletrônica na quarta-feira, 16, o que ainda não ocorreu. Por isso, o prazo ainda não começou a contar. 

A liminar é parte de uma ação movida pelo Ministério Público de São Paulo em conjunto com a Defensoria Pública do Estado. O processo em tramitação é referente ao apagão em São Paulo em novembro de 2023. 

"É inadmissível, neste momento processual, que haja não só a repetição da referida situação numa das maiores cidades da América Latina, mas também o seu agravamento conforme depreende-se da notória e incontroversa demora da requerida no tocante ao restabelecimento do fornecimento integral dos serviços de energia elétrica a toda população e da precaridade do atendimento desta pelos canais de informação", escreveu o magistrado. 

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O juíz Fabio de Souza Pimenta, no entanto, negou o pedido na liminar para que a Enel indenize todos os clientes por danos materiais ocasionados pela falta de energia elétrica. 

Mais cedo nesta quarta-feira, a Justiça também negou um pedido de liminar da gestão Ricardo Nunes (MDB) para que a concessionária fosse obrigada a reestabelecer a energia imediatamente para os imóveis que ainda estão sem luz. 

Fonte: Redação Terra
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