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Forte temporal deixa um morto e 10 feridos no Rio Grande do Sul

Casos aconteceram na madrugada desta quarta-feira, 17, em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre

17 jan 2024 - 09h15
(atualizado às 09h52)
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Resumo
Um temporal no Rio Grande do Sul deixou 1 morto e 10 feridos em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre. A capital também teve transtornos causados pela chuva, como quedas de árvores, alagamentos e falta de luz, além do destelhamento e alagamento de um hospital.
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O forte temporal que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de terça-feira, 16, e madrugada desta quarta, 17, deixou um morto e 10 feridos em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre.

Segundo informações da RBS TV, afiliada da Globo, a vítima seria um homem em situação de rua, que estaria se abrigando sob a marquise de um supermercado, que acabou desabando. O empreendimento fica na Avenida Capitão Garibaldi Pinto dos Santos, no bairro Parque Granja Esperança. Equipes do Corpo de Bombeiro trabalham para fazer a retirada do corpo do e da marquise do local.

A Defesa Civil faz um levantamento dos estragos causados pela chuva. Entre os incidentes, foram registradas quedas de árvores, alagamentos e falta de luz na região.

Alagamentos e quedas de árvores foram registrados após chuva no Rio Grande do Sul
Alagamentos e quedas de árvores foram registrados após chuva no Rio Grande do Sul
Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre

“Até o momento, de terça para quarta-feira, ao menos 25 municípios reportaram danos e ocorrências à Defesa Civil estadual em decorrência das chuvas intensas, fortes ventos, granizo e descargas elétricas. Os municípios seguem apurando a extensão dos danos e priorizando os atendimentos”, afirmou o órgão estadual ao jornal O Estado de S. Paulo.

Em Porto Alegre, segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Ainda não há registros de feridos.

Na capital, as rajadas de vento chegaram a atingir 89 quilômetros por hora, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A prefeitura informou que, pelo menos, 27 postes cederam e 150 árvores caíram na cidade, algumas atingiram carros e casas.

A chuva provocou alagamento em diversos pontos.

Alerta em Cachoeirinha

A Defesa Civil de Cachoeirinha emitiu um alerta para o risco de temporal com alto volume de chuva (90 mm), vendavais de até 100 km/h, queda de granizo e descargas elétricas, que devem se estender até a manhã de quinta-feira, 18. 

As condições estarão favoráveis para cortes de energia elétrica, queda de árvores e alagamentos no período. Segundo o coordenador da Defesa Civil de Cachoeirinha, Vanderlei Marcos, o município já está preparado para a chegada do evento climático e suas possíveis consequências. "Mobilizamos todas as secretarias para pronto atendimento, em especial as equipes de poda, saneamento, trânsito e a Guarda Municipal. Além disso, cada pasta contará com dois servidores e um veículo para ficar de sobreaviso em caso de urgência", enfatizou.

Vanderlei destaca ainda que a Praça da Juventude estará disponível como abrigo no caso de haver desabrigados. "Estamos monitorando junto a Defesa Civil Estadual e a Metsul Meteorologia, o momento em que a chuva e os temporais chegarão ao município. Em caso de granizo, temos mais de 6 mil metros de lona e reserva de telhas. Pedimos que a população acompanhe os alertas emitidos nos canais de comunicação da Prefeitura", completou. 

Confira as orientações da Defesa Civil a população durante o período de alerta:

- FIQUE EM CASA: evite sair, se possível, durante o período de alerta para sua segurança e de todos ao seu redor

- ZONAS DE RISCO: se você mora em áreas suscetíveis a riscos hidrológicos ou geológicos, é aconselhável procurar abrigo em locais seguros.

- FAMÍLIA EM PRIMEIRO LUGAR: considere buscar auxílio e refúgio temporário junto a familiares, especialmente em momentos de necessidade.

- EVITE ÁREAS PERIGOSAS: é crucial não transitar em áreas sujeitas a inundações, enxurradas, ou deslizamentos de terra, bem como evitar entrar em áreas alagadas.

Fonte: Redação Terra
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