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Imagens mostram antes e depois da fumaça em Jardins e Avenida Paulista; veja

Cenário é registrado em momento que capital paulista tem sofrido com fumaça proveniente dos focos de incêndio

13 set 2024 - 11h43
(atualizado às 14h58)
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Imagens aéreas mostram antes e depois de fumaça das queimadas em São Paulo:

O criador de conteúdo digital Marcelo Dias capturou em vídeo o contraste entre o cenário de São Paulo antes e depois das recentes queimadas. Em imagens feitas a partir de um avião, é possível notar a diferença no aspecto de três áreas da cidade: Pinheiros, Jardins e Consolação, que inclui a Avenida Paulista.

Os registros, divulgados no perfil @pousos_e_decolagens, mostram a capital envolta em uma névoa densa, com tonalidades cinza e amarela, que obscurecem tanto os edifícios quanto o horizonte.

Em contraste, nas filmagens realizadas antes dos incêndios, a cidade exibe um céu claro e azul, apesar da presença da já conhecida poluição que envolve São Paulo.

Nesta semana, a capital paulista teve por dois dias seguidos a qualidade do ar considerada a pior do mundo, conforme a empresa suiça de tecnologia IQAir, que monitora as condições da poluição em grandes cidades. O município tem sofrido nos últimos dias com fumaça proveniente dos focos de incêndio. Por causa disso, há também a presença de baixa umidade e calor intenso. 

Antes e depois de fumaça tomar conta da região da Avenida Paulista
Antes e depois de fumaça tomar conta da região da Avenida Paulista
Foto: Reprodução:@pousos_e_decolagens

A exposição contínua a poluentes atmosféricos está associada a doenças graves como pneumonia, asma, infarto do miocárdio, entre outras. A médica patologista e presidente do Instituto do Ar, Evangelina Araújo, criticou a falta de ação dos órgãos públicos frente à crise provocada pela baixa qualidade do ar. "Os órgãos ambientais e o governo local teriam que ter avisado a população sobre o nível de poluição alto e orientar medidas de proteção", afirmou durante entrevista ao programa Terra Agora, exibido na quinta-feira, 12.

"Numa situação como essa, metade do nível de concentração de poluentes, como nós estamos vivendo em São Paulo ou na Amazônia, na Europa, eles já teriam deflagrado uma emergência [...] Se fosse a França, por exemplo, eles teriam dito que as crianças não iriam para a escola, que as pessoas não poderiam fazer atividade ao ar livre, que os carros não poderiam circular dentro da zona de grande tráfego para diminuir a emissão de poluente, daria gratuidade para que as pessoas pudessem usar transportes menos poluentes", explicou.

Chuva de fuligem em São Paulo, a cidade mais poluída do mundo:

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OS), cerca de 7 milhões de mortes prematuras ocorrem anualmente devido à poluição atmosférica. No Brasil, a situação é igualmente preocupante: Estados como Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo enfrentam níveis alarmantes de poluição, com suas cidades frequentemente figurando entre as piores em termos de qualidade do ar.

Na esfera individual, a população pode adotar as seguintes ações para minimizar os efeitos da poluição da ar e seu impacto na saúde:

- evitar a prática de atividade física ao ar livre, independente do horário;

- colocar toalhas umedecidas dentro de casa;

- se possível, fazer inalação e, ou, lavagem das vias aéreas com soro fisiológico;

- manter-se hidratado.

O cuidado deve ser redobrado com crianças e idosos. 

Fonte: Redação Terra
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