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Maior avião da Força Aérea, helibaldes, aceiros e mais: como funciona operação contra o fogo em SP

Para combater os incêndios que ainda deixam 48 municípios paulista em alerta máximo para queimadas, houve cooperação órgãos do Estado de São Paulo e das Forças Armadas

26 ago 2024 - 19h17
(atualizado às 20h52)
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Pelo ar ou por terra, a operação de combate aos incêndios no interior de São Paulo tem conseguido controlar as chamas que avançaram sobre as cidades paulistas no último final de semana. Na manhã desta segunda-feira, 26, a Defesa Civil informou que não havia mais focos ativos de incêndios, mas manteve 48 municípios em alerta máximo para as queimadas.

Helicópteros das Forças Armadas foram usadas para ajudar no combate às chamas no interior de SP.
Helicópteros das Forças Armadas foram usadas para ajudar no combate às chamas no interior de SP.
Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulgação / Estadão

O Comando de Aviação do Exército mobilizou três helicópteros para auxiliar no combate às chamas. As aeronaves, modelos Jaguar e Pantera K2, são equipadas com helibaldes, uma estrutura usada para coletar água em rios e lagoas e lançá-la sobre o fogo. De acordo com o Exército, cada aeronave despeja até 700 litros de água por passagem.

Por terra, as tropas de engenharia do Exército também têm sido utilizadas para a construção de aceiros, que são faixas descampadas abertas para impedir o avanço das chamas.

Desde domingo, um trator esteira e uma carregadeira trabalham na Estação Ecológica de Jataí, no município de Luiz Antônio. Segundo o Exército, até esta segunda, foram construídos aceiros em toda a estação, totalizando 10 quilômetros de aberturas.

Forças do Estado de São Paulo

Da esfera estadual, foram usadas dez aeronaves da Polícia Militar e cerca de 3 mil veículos, incluindo viaturas do Corpo de Bombeiros, equipamentos do estado e de empresas privadas das regiões, como usinas, cujos funcionários também estiveram na linha de frente de combate ao fogo.

De acordo com gestão Tarcísio, desde a última sexta, 24, quando o governo implantou um gabinete de crise, mais de 15 mil pessoas estiveram envolvidas na missão de apagar os incêndios e orientar a população.

"O gabinete reúne profissionais da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), além de efetivo das Forças Armadas, da Fundação Florestal, DER, Defesas Civis Municipais e brigadistas voluntários", informou o governo, em nota.

Estadão
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