Menino de 3 anos é picado por uma das aranhas mais venenosas do mundo; mãe faz alerta
Mulher encontrou duas aranhas da mesma espécie entre brinquedos do filho
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Uma mãe de Nova Lima, Minas Gerais, levou um susto após seu filho de 3 anos ser picado por uma aranha armadeira enquanto brincava. O educador ambiental Matheus Silva Mesquita explicou sobre os riscos da picada do animal.
Uma mãe de Nova Lima, Minas Gerais, levou um susto após o filho de 3 anos ter sido picado por uma aranha enquanto brincava. De acordo com Ellen Martins, a aranha da espécie armadeira estava escondida entre os brinquedos do menino.
O caso aconteceu no fim do mês de janeiro. Em um vídeo publicado nas redes sociais, que já soma 2,3 milhões de visualizações, ela conta que o menino foi picado no dedo e que teve uma reação imediata.
“Ficou sentindo muita dor no dedo onde foi picado, mas foi medicado e, graças a Deus, acordou bem melhor. Inclusive, no dia seguinte, nós demos mais uma olhada e encontramos outra aranha. Ficamos alerta e vamos tomar bastante cuidado", diz ela.
Após o susto, ela resolveu alertar outros pais. “Esse é um vídeo para alertar vocês que, nessa época do ano, esses animaizinhos entram para dentro das nossas casas, se escondem e, às vezes, podem passar despercebidos", conta Ellen.
O educador ambiental Matheus Silva Mesquita, conhecido nas redes como ‘biomesquita’, comentou no vídeo informando sobre a espécie. “Essa é a aranha do gênero Phoneutria, é a aranha mais peçonhenta do Brasil, das Américas e também considerada a aranha mais peçonhenta do mundo. O veneno dela mexe com nossa pressão arterial e nossos batimentos cardíacos, então se a pessoa for cardíaca ou se for uma criança, o risco de morte existe”, explicou.
Ele comentou também que, diferente de outras espécies de aranha, a armadeira é mais agressiva e pica mesmo. “Isso acontece porque elas são defensivas. Além disso, a picada causa uma dor muito forte”, ressaltou.
À revista Crescer, Ellen contou que, para que o menino fosse socorrido, recolheu o animal em um pote para que os médicos soubessem qual espécie era, o que foi muito elogiado por Mesquita.
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