Morte de gatos no Parque da Água Branca é investigada; suspeita é de espancamento
Animais foram encontrados mortos durante ronda no parque da Zona Oeste de São Paulo
A Polícia Civil investiga a morte de dois gatos no Parque da Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo. Um laudo necroscópico identificou que os dois animais tiveram politraumatismo, o que levanta a suspeita de que tenham sido espancados. Ainda não há informações sobre as pessoas que possam estar envolvidas no crime.
A Reserva Parques, responsável pelo local, informou que o caso ocorreu no último dia 15. Uma ronda de segurança era feita no parque quando os corpos dos dois gatinhos foram encontrados. Glove e Truzinho não apresentavam nenhum sangramento externo, e a primeira desconfiança é de que poderiam ter sido mortos por envenenamento.
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Enquanto os animais foram encaminhados para a necrópsia, uma nova varredura foi feita no local, já que lá, vivem mais gatinhos e outros animais. No entanto, para a surpresa e espanto da equipe, os dois felinos tinham múltiplas fraturas pelo corpo, o que configura politraumatismo.
Crime brutal
O Grupo Cat Lovers atua com voluntários no local, alimentando e dando carinhos aos gatos duas vezes por dia. Em entrevista ao Terra, a voluntária Roberta Attili, de 39 anos, contou que naquele dia, os integrantes do grupo foram ao local para cuidar dos bichanos, e até o fechamento dos portões, estava tudo normal.
“[Estavam] em ótimas condições. [...] Nunca houve isso. Já houve situações de um gato ou outro mancando, mas casos pontuais, nada que se assemelha a tamanha crueldade. Muito estranho, ninguém viu nada, ninguém sabe de nada. No momento que o parque fechou, estava tudo bem. E quando abriu, acharam os corpos. A gente espera que os responsáveis sejam encontrados e paguem por isso", afirma.
O caso foi levado para a Polícia Civil, que instaurou inquérito para investigar o caso, conforme aponta A Reserva Parques. A instituição também oficiou a Polícia Militar da região para solicitar o reforço no policiamento daquela área.
Em nota, a instituição informou que todos os animais do parque são tratados por uma equipe de biólogos, zootecnistas, médicos veterinários e recebem cuidados diários e alimentação, e que esta é a primeira suspeita de morte dolosa no local.
Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que o caso foi registrado no 91º Distrito Policial (Ceasa) e encaminhado ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). O representante do parque foi ouvido e outras diligências seguem em andamento para elucidar o caso.
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