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'Muita gente fica com raiva com medidas de proteção ambiental, diz Lula no Dia do Meio Ambiente

Declaração ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto, em que ministra do Meio Ambiente anunciou ações para área

5 jun 2024 - 14h41
(atualizado às 15h00)
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia em Brasília
12/12/2023
REUTERS/Adriano Machado
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia em Brasília 12/12/2023 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira, 5, que "muita gente fica com raiva" quando o governo anuncia medidas de proteção ambiental. As declarações foram feitas durante uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em ocasião ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

No discurso, Lula afirmou que muitas pessoas acreditam que seria vantajoso para o País "acabar com a floresta para plantar qualquer coisa". O petista declarou que preservar a natureza pode ser "tão rentável" quanto outros tipos de investimento.

"Vocês sabem que tem muita gente que fica com raiva quando a gente faz um decreto desse. Tem muita gente que acha que era preciso passar uma motosserra e acabar com essa floresta para plantar qualquer coisa. Quando hoje está claro que manter uma floresta em pé e bem cuidada pode ser tão rentável para o estado e para os povos que moram na floresta do que qualquer outro investimento", disse.

O evento contou com a participação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que anunciou uma série de ações federais voltadas para a preservação da natureza. A ministra também fez um balanço das ações da pasta ao longo de quase um ano e meio de governo.

Veja a lista das ações divulgadas nesta quarta:

  • Decreto que altera o Programa Cidades Verdes Resilientes: programa focado nas regiões metropolitanas nos municípios com alta vulnerabilidade social e climática;
  • Pacto pela Prevenção e Controle de Incêndios com governadores do Pantanal e da Amazônia: pacto da União e estados para ações de prevenção, preparação e combate aos incêndios florestais;
  • Decreto de criação da Reserva de Vida Silvestre do Sauim-de-Coleira (AM):
  • área de conservação de refúgio com 15.300 hectares no município de Itacoatiara/AM;
  • Decreto de criação do Monumento Natural das Cavernas de São Desidério (BA): unidade de conservação com 16 mil hectares para proteção das cavidades naturais/patrimônio espeleológico em São Desidério (BA), no Cerrado.
  • Decreto de criação do Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável dos Manguezais: programa para ação federal na conservação, recuperação e uso sustentável dos manguezais.
  • Decreto de criação da Estratégia Nacional de Bioeconomia: estabelece a Comissão Nacional de Bioeconomia e prevê a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia em 180 dias, a partir da primeira reunião da comissão.
  • Decreto que altera a regulamentação da Lei de Gestão de Florestas Públicas. regra permitirá comercialização de crédito de carbono em concessões florestais, estimulando a promoção de concessões de restauração florestal;
  • Decreto de atualização do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM): comitê ganha novas competências para atuar na Política Nacional de Mudança do Clima;
  • Portaria para nomeação de 98 analistas ambientais: novos analistas ambientais para atuação no Ministério do Meio Ambiente e no Serviço Florestal Brasileiro, além da convocação de 49 para o cadastro de reserva;
  • Processo de participação social do Plano Clima na plataforma do Brasil Participativo: lançamento de página na Plataforma Brasil Participativo para que a sociedade dê sugestões ao Plano Clima;
  • Protocolo de intenções entre ministérios do Meio-Ambiente e das Mulheres: implementação da Política Nacional de Clima, Justiça Climática e Participação das Mulheres nas Políticas Ambientais;
  • Protocolo de intenções entre Ministério do Meio Ambiente e Ipea: cooperação mútua para implantar e monitorar políticas e medidas para o enfrentamento da mudança do clima;
  • Protocolo de intenções entre ministérios do Meio-Ambiente, Agricultura e Embrapa para pesquisa e inovação: desenvolver tecnologias para controle do desmatamento e incêndios florestais; conversão de pastagens degradadas; regularização ambiental; e promoção da bioeconomia;
  • Decreto de criação da assessoria extraordinária para a COP 30 no Ministério do Meio Ambiente: estrutura para auxiliar nos preparativos da conferência da ONU sobre Clima, em Belém, em 2025.
Fonte: Redação Terra
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