Reservatórios de São Paulo sofrem com seca e entram em estado de alerta
Níveis de água estão mais baixos do que o mesmo período no ano passado
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Todos os sete reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo estão sofrendo com a seca prolongada que atinge o Estado. O nível das águas está mais baixo do que há um ano. Nesta sexta-feira, 13, a média de volume ficou abaixo de 53% em todos, ou seja, 15% a menos do registrado no mesmo período no ano passado.
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De acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Cantareira, principal reservatório da Grande São Paulo, está apenas com 55% da capacidade. Já a represa de Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo, está com uma extensa faixa de areia.
No reservatório de Rio Claro a capacidade é de 26,9%, quase metade do volume registrado no mesmo período no ano passado, que foi de 42,6%. A média de volume operacional registrada em todos os reservatórios é de 52,8%.
Apesar dos baixos níveis de água, a Sabesp informa que não existe risco de desabastecimento. Além disso, a empresa pede para que a população mantenha o uso consciente da água. No interior do Estado, por exemplo, a população de Bauru enfrenta o racionamento de água há cerca de quatro meses.
Segundo a Sabesp, a faixa de atenção para os níveis da água considera o volume de capacidade nos reservatórios entre 40% e 60%. A previsão é que neste sábado, 14, a capital paulista registre o dia mais quente do ano, podendo chegar a máxima de 35ºC.
Contudo, uma frente fria vindo da região Sul do Brasil deve entrar no litoral de São Paulo na noite de sábado, fazendo com que a temperatura caia no domingo. Com a previsão de chuvas para a segunda-feira, 16, a qualidade do ar deve melhorar.
