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Saída dos EUA do Acordo de Paris 'não prejudica nada' planejamento climático, diz secretária de SP

Titular de Meio Ambiente no Estado diz que política paulista na área está "bem estabelecida" e tem "consistência"; governador Tarcísio comemorou vitória de Donald Trump, que retirou país de pacto contra o aquecimento global

22 jan 2025 - 22h37
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A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, afirmou nesta quarta-feira, 22, que a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris não "prejudica nada" o planejamento climático estadual. A saída do acordo climático global foi um dos primeiros atos do segundo mandato de Donald Trump.

"A gente já tem uma política muito bem estabelecida, que vem fazendo com muita consistência", afirmou. O recém-anunciado presidente da próxima Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), embaixador André Corrêa do Lago, adotou tom diferente ao comentar a decisão americana. Para ele, haverá "impacto significativo" na preparação da conferência, que será realizada em Belém neste ano.

Especialistas têm apontado risco de a saída americana frear os esforços globais para frear a crise climática, diante do vácuo de liderança deixado pela União Europeia e a dificuldade de consenso entre países pobres e ricos.

A entrevista foi concedida após o evento de instalação do Conselho de Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (Cemc), voltado a monitorar a implementação da estratégia climática do Estado. O governo estadual também anunciou medidas de fomento ao reflorestamento e à expansão da energia solar, além de um novo centro gerido pela Defesa Civil para integrar dados da gestão de risco de desastres.

Nesta semana, Tarcísio celebrou nas redes sociais a posse do presidente americano.

Questionada sobre se haveria contradição entre os novos anúncios voltados ao enfrentamento da mudança do clima e o apoio manifestado por Tarcísio, ela disse que uma política "robusta e clara" de combate às mudanças climáticas vem sendo desenvolvida desde o início do governo "perpassa posicionamentos, seja questões de Brasil ou de mundo, porque são políticas muito embasadas e técnicas que se sustentam".

Estadão
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