Script = https://s1.trrsf.com/update-1734029710/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Vai viajar nessas férias? Saiba como identificar se uma praia é ou não imprópria para banho

Especialista explica o que fazer em casos de contato

13 dez 2024 - 04h59
Compartilhar
Exibir comentários
Vai viajar nessas férias? Saiba como identificar se uma praia é ou não imprópria para banho
Vai viajar nessas férias? Saiba como identificar se uma praia é ou não imprópria para banho
Foto: Reprodução/Getty Images

Com a chegada das festas e do fim de ano, muitas famílias aproveitam o recesso para tirar férias ou fazer uma pausa merecida em dos vários destinos incríveis que temos no Brasil. Segundo um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,2% dos brasileiros procuram por sol e praia como o principal tipo de lazer. 

No entanto, especialistas alertam que é necessário tomar alguns cuidados antes de escolher o local para aproveitar. Ter contato com praias impróprias para banho, seja na areia ou na água, pode causar doenças devido à exposição a bactérias. 

Para identificá-las, primeiro, é necessário que o cidadão entenda o que é a balneabilidade, termo referente à qualidade das águas utilizadas para recreação de contato primário – atividades que envolvam contato direto e prolongado com a água, como natação, mergulho e esqui aquático. Nessas atividades, há uma alta possibilidade de ingestão acidental de água.

Para avaliar isso, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), responsável por fazer o monitoramento da balneabilidade das praias no Estado, as praias são classificadas em duas categorias baseadas nas densidades de bactérias fecais: Própria e Imprópria. Contendo com três subcategorias na categoria Própria: Excelente, Muito Boa e Satisfatória. 

Amostras são coletadas ao longo de cinco semanas consecutivas. A legislação estabelece três indicadores microbiológicos para avaliar a poluição fecal: coliformes termotolerantes (anteriormente conhecidos como coliformes fecais), Escherichia coli e enterococos.

Dentro do critério do órgão para águas marinhas, para uma praia ser considerada imprópria é necessário que a presença de enterococos estejam em densidades superiores a 100 UFC/100 mL em duas ou mais amostras de um conjunto de cinco ou com valores acima de 400 UFC/100 mL na última amostragem. 

Uma praia também pode ser classificada como Imprópria em outras situações que desaconselham o contato direto com a água. Como: a presença de óleos, casos de maré vermelha, floração de algas potencialmente tóxicas ou surtos de doenças transmitidas pela água.

Os termos são definidos através de uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente, mas cada Estado faz a avaliação de suas próprias práias. 

Como posso conferir o monitoramento e saber qual praia posso ir?

Alguns Estados litorâneos costumam divulgar boletins dentro de uma certa periodicidade mostrando a qualificação para que o cidadão possa se organizar. Em São Paulo, por exemplo, o monitoramento é divulgado semanalmente com o período de amostragem e as praias divididas por localização. Confira quais outros Estados também têm:

  • Ceará;
  • Bahia;
  • Rio de Janeiro;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  • Rio Grande do Norte;
  • Rio Grande do Sul;
  • Pernambuco;
  • Espírito Santo;
  • Alagoas;
  • Santa Catarina;
  • Maranhão.

Tive contato. E agora?

De acordo com Ana Paula Pierro, dermatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, a pessoa que tiver contato a areia de uma praia imprópria corre o risco de contrair: larva migrans, que é o bicho geográfico, micoses devido a fezes de animais na praia e irritações e queimaduras de algas e água-vivas. No caso da água, pode ter: uma gastroenterite, salmonella, singela e até uma toxoplasmose.

Em caso de contato, é necessário buscar tratamento médico. “Para proteger, teria que não entrar na água. No caso da [contaminação na] praia, não sente diretamente na areia. Opte em sentar numa toalha, numa cadeira, para não ter esse contato direto com a areia”, explica a profissional. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade