“Sinto como se fosse uma árvore”, diz ribeirinha da Serra do Amolar, no Alto Pantanal
Mulheres artesãs usam os pés na tradição indígena do trançado da fibra da planta aquática aguapé
A Serra do Amolar é um santuário da biodiversidade reconhecido pela Unesco como Reserva da Biosfera Mundial e Patrimônio Natural da Humanidade. Esse refúgio da fauna e flora está localizado no Alto Pantanal, a 220 km de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. É a casa de muitos ribeirinhos, como da Leônida Souza, da Renascer, Associação das Mulheres Artesãs da Comunidade Barra do São Lourenço, que trabalha com o trançado da fibra do aguapé, uma planta aquática que dá nos rios do Pantanal. É uma atividade que vem da tradição indígena do povo Guató. Assista ao vídeo acima.
Diante da COP28 (28ª Conferência da ONU) sobre Mudanças Climáticas que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a ribeirinha explica sobre o quanto temos que dar valor naquilo que a gente tem e faz um apelo ao respeito pelo Pantanal e o quanto “o planeta está gritando por isso”.
Entrevistei-a para o documentário na qual assino a direção e o roteiro “Mato Grosso do Sul: Expoente do Ecoturismo Para o Mundo”. Confira a íntegra do filme em quatro episódios no YouTube da plataforma LPM.World
Com direção e cinematografia de Maxwell Polimanti e produção executiva de Gisele Abrahão, a obra foi exibida no festival internacional de cinema Travel FilmFest, na Europa, e laureada como finalista na categoria de melhor documentário.