Orca que viveu 50 anos em aquário de Miami morre nos Estados Unidos
Animal foi a principal atração do aquário e gerou críticas de defensores dos direitos dos animais
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A orca chamada Lolita, que passou cinco décadas habitando o Miami Seaquarium e foi o foco de uma extensa luta por sua libertação por ativistas, morreu nesta sexta-feira, 18. O aquário da Flórida anunciou a triste notícia através de suas plataformas de mídia social.
Nos últimos dois dias, a saúde do cetáceo estava piorando e uma equipe do aquário se dedicava aos cuidados. "Apesar de ter recebido o melhor atendimento médico possível, ela morreu na tarde de hoje, do que se acredita ter sido um problema renal", diz o comunicado do Miami Seaquarium.
No mês de março, as autoridades do condado de Miami-Dade haviam divulgado planos para devolver a orca ao oceano, nas águas do estado de Washington, nos próximos dois anos. Lolita, que tinha cerca de seis metros de comprimento e pesava 3,1 toneladas, foi capturada em 1970 naquela região quando tinha aproximadamente quatro anos de idade. Logo após sua captura, ela foi adquirida pelo Miami Seaquarium.
A orca rapidamente se tornou a atração principal do local, sendo apresentada em seu próprio espetáculo. Ativistas em prol dos direitos dos animais há anos vinham criticando as condições de seu cativeiro no aquário, onde ela vivia em um tanque considerado pequeno, medindo 24 metros de comprimento por 10 metros de largura.
No ano passado, devido a problemas de saúde, a orca foi retirada das apresentações ao público.
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