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Perto das Bermudas, Atlântico está o mais ácido em quatro décadas; entenda

Também foi identificado elevação nas temperaturas, diminuição nos níveis de oxigênio e aumento na salinidade; pesquisa é feita desde 1988

14 dez 2023 - 15h00
(atualizado em 17/12/2023 às 05h00)
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Foto: Reprodução: Redes Sociais

Cientistas identificaram um aumento significativo na acidez e temperatura das águas na superfície do Oceano Atlântico, próximo às Ilhas de Bermudas. Os resultados, divulgados em 8 de dezembro, indicam ainda redução nos níveis de oxigênio. O levantamento começou a ser feit em 1988.

O estudo realizado pela estação de monitoramento composta por cientistas da Bermuda Atlantic Time-series Study (BATS), apontou um aumento de temperatura de 0,24°C a cada década, desde os anos 1980, na superfície do Oceano Atlântico Norte Subtropical. Essa diferença significa que o oceano está 1°C mais quente do que esteve há 40 anos.

Além disso, os pesquisadores identificaram um aumento na salinidade, enquanto que as águas registraram redução de 6% nos níveis de oxigênio disponível para os organismos vivos. As águas do oceano estão 30% mais ácidas.

"A química das águas superficiais dos oceanos na década de 2020 está fora da faixa sazonal observada na década de 1980, e o ecossistema oceânico vive agora em um ambiente químico diferente daquele observado há algumas décadas", diz em comunicado Nicholas Bates, pesquisador do Instituto de Ciências Oceânicas das Bermudas.

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As estações de monitoramento que forneceram dados para essa pesquisa representam apenas duas das numerosas estações distribuídas pelos oceanos em todo o mundo. Postos localizados ao largo do Havaí, das Ilhas Canárias, da Islândia e da Nova Zelândia também desempenham um papel crucial no monitoramento das mudanças de longo prazo.

Os pesquisadores também ressaltam a importância da coleta de dados ao longo de períodos extensos para antecipar mudanças com base nas alterações ocorridas em períodos anteriores.

"Elas também comprovam as mudanças ambientais regionais e globais e os desafios existenciais que enfrentaremos como indivíduos e sociedades em um futuro próximo", conclui Bates.

Fonte: Redação Terra
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