Prefeitura de Porto Alegre estabelece prazo para donos buscarem cavalos resgatados na enchente
Ainda estão no abrigo de Equinos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 13 animais resgatados durante o evento climático
O prazo para a retirada dos cavalos resgatados da enchente em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, termina nesta terça-feira, 16, segundo divulgado pela prefeitura. Ainda estão no abrigo de Equinos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), localizado no bairro Lami, no Extremo-Sul, 13 animais resgatados durante o evento climático.
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Após o período, se não aparecerem os donos, a administração municipal afirma que os cavalos serão colocados para adoção. Além deles, outros 12 também estão no local e aptos para serem adotados.
Os proprietários dos animais devem entrar em contato com a EPTC pelo telefone (51) 98131-1846. Para a comprovação de propriedade é necessário enviar uma foto do cavalo ou uma descrição detalhada, ou pela resenha, que é como se fosse uma certidão de nascimento, que tem todas as características de pelagem, mancha, sinal, entre outras descrições.
Adoções
De acordo com a prefeitura, o processo de adoção é realizado na forma de fiel depositário e supervisionado pelo Ministério Público. Para adotar um cavalo, o interessado deve possuir um local adequado para manter o animal em boas condições e se candidatar por meio da carta de serviços da prefeitura.
O animal adotado não pode ser submetido a qualquer tipo de trabalho, especialmente os de tração, como guiar carroças, charretes e arados. Além disso, não pode ser usado em práticas esportivas como saltos e corridas.
No caso de cavalos abandonados ou maltratados, a população pode fazer o registro através das plataformas da Central de Atendimento ao Cidadão 156 (opção 1) ou do número 118, para que a prefeitura possa fiscalizar, analisar e providenciar as demandas.
O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, mesmo em feriados. Se o fato for constatado, é feito o recolhimento. O animal é levado para a área de acolhimento, na Zona Sul. No abrigo, eles recebem alimentação adequada, medicação e um microchip para garantir o controle do histórico e do bem-estar dos animais.