Poluição por ozônio em São Paulo é a pior da década
Qualidade do ar ficou abaixo do aceitável durante 98 dias do ano passado
A poluição por ozônio atingiu o maior índice dos últimos dez anos na Região Metropolitana de São Paulo em 2012. O poluente esteve presente em níveis inadequados em diversas cidades paulistas durante 98 dias do ano passado - quando os valores superaram o padrão diário de 150 microgramas por metro cúbico. Os dados fazem parte do relatório anual de qualidade do ar divulgado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Durante mais da metade do ano passado (54,1%), a poluição por ozônio ficou entre regular, inadequada e má. Entre as 19 estações de medição desse tipo de poluente no Estado - em 2003, eram 12 estações -, a do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, e a de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, foram as que apresentaram mais dias em estado de atenção: 17 cada. Entretanto, os níveis de monóxido de carbono (CO) e de dióxido de enxofre (SO2) encontrados estão entre os mais baixos da década.
O relatório da Cetesb aponta ainda que as concentrações de dióxido de enxofre, monóxido de carbono e partículas inaláveis (MP10) são menores do que as observadas no final de década de 1990 e início dos anos 2000.