Projeto de preservação recupera vida marinha no Nordeste
Modelo conserva recifes de corais, protege áreas de manguezais e preserva o habitat de animais em risco de extinção, como a tartaruga e o peixe-boi-marinho
A luta pela preservação de 413 mil hectares em uma faixa que abrange três municípios em Pernambuco e oito em Alagoas garante a manutenção da vida de mais de 185 espécies de peixes registradas e a presença de animais em risco de extinção, como a tartaruga e o peixe-boi-marinho. Com o nome de Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, o projeto trabalha pela conservação dos recifes de corais, a proteção das áreas de manguezais e a preservação do habitat dos animais. A idealização também tem tornado as comunidades locais autossustentáveis.
Em uma visita à área de preservação saindo de catamarã de Tamandaré, em Pernambuco, em um dia de maré mínima (entre 0,1m e 0,2 m de altura), é possível observar os recifes de corais, com a água transparente na altura dos joelhos. A natureza é exuberante.
Idealizadas pela Fundação Toyota do Brasil, as ações realizadas pelo APA Costa dos Corais também contam com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Fundação SOS Mata Atlântica. A Fundação Toyota existe desde 2009. Ao Terra, o presidente da montadora na América Latina e Caribe, o norte-americano Steve Angelo, garantiu investimentos na Costa dos Corais por pelo menos mais 10 anos. "Isso é o paraíso. É nosso dever e missão conservar", afirmou.
O projeto desperta a conscientização da população local sobre a necessidade da recuperação de um dos ambientes recifais mais importantes do mundo. Uma de suas principais metas é tornar as comunidades econômica e socialmente autossustentáveis e, ao mesmo tempo, conservar parte importante do bioma brasileiro. "Todo resultado só é possível por meio do apoio aos diversos programas desenvolvidos, que contemplam monitoramento, fiscalização, uso público e gestão socioambiental", explica Paulo Roberto Júnior, chefe regional da APA.
Para as ações de preservação e as questões socioeconômicas, como o turismo de baixo impacto ambiental, o APA Costa dos Corais incentiva as manifestações culturais locais. "A formação socioambiental das comunidades costeiras é um trabalho fundamental. (...) Uma vez conscientes sobre a importância dos recursos naturais e seu esgotamento, iremos utilizá-los de forma mais ordenada e responsável", afirma Ricardo Bastos, diretor-presidente da Fundação Toyota do Brasil.
A guerra pela preservação envolve os moradores locais e conta com a formação de cooperativas e entidades regionais. Em Tamandaré, por exemplo, a Cooperativa Náutica Ambiental promove o turismo com a observação marinha e o apoio de pescadores, estudantes e mergulhadores. A atividade é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região.
Turismo para salvar peixes-boi de extinção
Considerado em extinção, biólogos e especialistas contabilizam apenas cerca de 500 exemplares do Peixe-Boi-Marinho no litoral brasileiro. A pesca com arpões, colisões com barcos e hélices, predadores naturais (tubarões e orcas), e o tempo longo de reprodução são os principais motivos para a ameaça da espécie.
A Associação Peixe-Boi no município de Porto de Pedras, no litoral norte de Alagoas, trabalha na reprodução e conscientização sobre a importância de salvar o animal. Ela também realiza passeios turísticos de visita aos peixes-boi, manguezais e piscinas naturais da Rota Ecológica, da Praia dos Morros de Camaragibe a Japaratinga. O projeto de reprodução dos peixes-boi faz parte das ações realizadas na APA Costa dos Corais.
A visita aos animais em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos mamíferos) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros peixes-boi aparecerem. Dóceis, eles encostam nos barcos e fazem até pose para foto. Mais adiante, um pequeno cercado é utilizado para a adaptação dos animais recém-chegados ao rio.
Para Flavia Rego, presidente da organização, o engajamento das famílias, aliado à geração de renda das mesmas, tem aumentado ano após ano. "O turismo de observação do peixe-boi-marinho é um dos maiores geradores de renda nos dois municípios. Muitas pessoas atuam diretamente, enquanto outras conseguem ter renda indireta, com o artesanato, por exemplo", afirma Flavia.
Em Tamandaré é possível observar os recifes de corais com a água transparente na altura dos joelhos
Foto: Wander Roberto / SOS Mata Atlântica / Divulgação
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Em Tamandaré é possível observar os recifes de corais com a água transparente na altura dos joelhos
Foto: Wander Roberto / SOS Mata Atlântica / Divulgação
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Em Tamandaré é possível observar os recifes de corais com a água transparente na altura dos joelhos
Foto: Wander Roberto / SOS Mata Atlântica / Divulgação
Em Tamandaré é possível observar os recifes de corais com a água transparente na altura dos joelhos
Foto: Wander Roberto / SOS Mata Atlântica / Divulgação
Em Tamandaré é possível observar os recifes de corais com a água transparente na altura dos joelhos
Foto: Wander Roberto / SOS Mata Atlântica / Divulgação
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região
Foto: Fabrizio Bouzaz / Divulgação
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Considerado em extinção, biólogos e especialistas contabilizam apenas de 500 exemplares do Peixe-Boi-Marinho no litoral brasileiro
Foto: Wander Roberto / SOS Mata Atlântica / Divulgação
A pesca com arpões, colisões com barcos e hélices, predadores naturais (tubarões e orcas), e o tempo longo de reprodução são os principais motivos para a ameaça da espécie
Foto: Wander Roberto / SOS Mata Atlântica / Divulgação
Dóceis, os peixes-boi encostam nos barcos e fazem até pose para foto
Foto: Wander Roberto / SOS Mata Atlântica / Divulgação
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem
Foto: Leandro Bastos / Terra
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem
Foto: Leandro Bastos / Terra
Vista da costa para o município de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Vista da costa para o município de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Vista da costa para o município de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Vista da costa para o município de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Vista da costa para o município de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Vista da costa para o município de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
Vista da costa para o município de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região de Tamandaré
Foto: Leandro Bastos / Terra
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região
Foto: Fabrizio Bouzaz / Divulgação
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região
Foto: Fabrizio Bouzaz / Divulgação
O turismo com a observação marinha é a principal fonte de renda para os cerca de 195 mil habitantes da região
Foto: Fabrizio Bouzaz / Divulgação
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem
Foto: Leandro Bastos / Terra
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem
Foto: Leandro Bastos / Terra
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem
Foto: Leandro Bastos / Terra
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem
Foto: Leandro Bastos / Terra
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem
Foto: Leandro Bastos / Terra
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem
Foto: Leandro Bastos / Terra
A visita aos peixes-boi em seu habitat natural é fantástica. Após uma caminhada por uma região de manguezal com guias da associação, pequenas embarcações sem motores (que não oferecerem perigo aos animais) aguardam os visitantes. São alguns minutos de navegação até os primeiros animais aparecerem