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Redução de emissões de metano e fuligem pode esfriar a Terra

13 jan 2012 - 09h10
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Cientistas da Nasa dizem que a diminuição das emissões de metano e de fuligem pode reduzir o aquecimento global de 2,2 graus centígrados para 1,7 graus centígrados em 2050.

De acordo com o estudo publicado na revista Science

, se forem adotadas 14 medidas contra o metano e a fuligem, os custos podem ser compensados com redução dos gastos com saúde, do número de mortes, principalmente por doenças respiratórias, e por ganhos de produtividade na área agrícola.

O estudo indica que o combate à emissão de metano (gás muito mais prejudicial do que o CO2 nas mudanças climáticas) pode ajudar os agricultores porque o metano fomenta o ozônio em baixas altitudes, o que prejudica as plantas. Os cientistas calculam que a redução do ozônio por meio da diminuição das emissões de metano provocaria um incremento de 30 milhões a 130 milhões toneladas na produção agrícola.

A fuligem, de acordo com o estudo, mesmo não tendo participação ¿direta¿ no aquecimento global contribui para a mudança climática, sobretudo quando se acumula sobre a neve e o gelo em regiões frias. De cor escura, ali ela afeta a capacidade da água congelada de refletir radiação que a Terra recebe do Sol.

Entre as medidas para reduzir a emissões de metano estão o uso de técnicas que evitem vazamento de gás em minas de carvão, em poços de petróleo, separação de lixo biodegradável para reciclagem, captura do gás nas estações de tratamento de esgoto e controle da emissões na pecuária.

Sobre a fuligem, os cientistas propõem a troca da frota de veículos velhos por novos, que poluem menos, instalação de filtros especiais nos veículos a diesel, fim da queima de resíduos da agricultura ao ar livre, substituição do forno a lenha por outros, substituição dos tijolos de barro na construção, substituição dos fornos de coque por outros mais eficientes.

Em um outro estudo, publicado na revista Environmental Research Letters, do Instituto de Física dos Estados Unidos, cientistas explicam a razão dos invernos mais rigorosos no Hemisfério Norte. Eles argumentam que o derretimento das geleiras do Ártico joga mais umidade na atmosfera e ela cai sobre forma de neve na Europa e na Ásia.

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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