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Tragédia no RS: 'Vazio eterno', diz mãe sobre morte de bebê que desapareceu em enchente em Canoas

A pequena Agnes, de seis meses, desapareceu após o barco que resgatou a família virar na enchente em Canoas, no dia 5 de maio

12 mai 2024 - 23h00
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Mãe confirma morte de bebê que desapareceu em enchentes no Rio Grande do Sul
Mãe confirma morte de bebê que desapareceu em enchentes no Rio Grande do Sul
Foto: Reprodução/Redes Sociais/@gabrielli.silvaa.5

A gaúcha Gabrielli Silva, 24, moradoras de Canoas (RS) que buscava por informações sobre o paradeiro da filha Agnes, de apenas seis meses, confirmou, neste domingo, 12, que o bebê não resistiu. A mãe procurava pelo bebê desde 5 de maio, quando o barco que resgatou a família virou na enchente e a pequena sumiu. 

"Infelizmente a história não acabou como queria, agora este vazio da foto vai ser eterno, agora a saudade e a lembrança vai fazer morada", escreveu Gabrielli em um forte desabafo publicado em suas redes sociais neste domingo, em pleno Dia das Mães. 

Na publicação, a mãe lembrou com carinho da filha, irmã gêmea de Ágata e quem chamou de 'miss simpatia'. Gabrielli também relatou o desespero vivido desde o dia 5 de maio, quando ela e os quatro filhos foram resgatados de casa. O barco que levava a família, no entanto, virou na enchente e Agnes não foi mais vista.

"Como vou continuar caminhando sem me culpar por tudo? Sei que ninguém teve culpa, muito menos as pessoas que se disponibizaram em nós salvar, a todos que estavam dando a vida para nos salvar, toda minha gratidão, vocês são meus heróis", agradeceu Gabrielli. 

"A nossa luta diária de cada segundo de angústia acabou e agora você pode descansar no colo de Deus minha vidinha. Te amo daqui a eternidade miss simpatia, e perdoa a mamãe por não ter conseguido ter te pegado, filha, perdoa a mamãe amor, me perdoa", escreveu a mãe. 

Gabrielli não disse se foi informada sobre o falecimento da filha pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. 

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Tragédia no RS

Até às 19h deste domingo, 12, a Defesa Civil do RS informou que contabiliza 145 mortes e 132 desaparecimentos em meio à maior catástrofe climática na história recente do Estado. 

Com cidades sob risco de novas enchentes, o número de municípios afetados pelo temporal passou para 447. Mais de 619 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.

Ao todo, o Rio Grande do Sul tem 2.115.703 habitantes afetados pelo temporal. 538.743 estão desalojados e 81.200 pessoas estão em abrigos públicos. Os feridos estão em 806. 

Ainda segundo o órgão, 76.399 pessoas foram resgatadas em meio às enchentes. Com relação a animais, a Defesa Civil contabiliza 10.555 resgates.

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Fonte: Redação Terra
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