Incêndios extremos dobram e 'catástrofe' ameaça o Pantanal
Recentemente, mais de 70 incêndios florestais queimaram simultaneamente na Grécia. No início de 2024, o Chile sofreu sua pior temporada de incêndios florestais da história, com mais de 130 mortos. No ano passado, os incêndios florestais recordes do Canadá queimaram de março a novembro e, em agosto, as chamas devastaram a ilha de Maui, no Havaí. E a lista continua, chegando ao Brasil pelo Pantanal e pela Amazônia.
Assistindo ao noticiário, certamente parece que incêndios florestais extremos catastróficos estão acontecendo com mais frequência, e infelizmente esse sentimento agora foi confirmado como correto. Um novo estudo publicado na Nature Ecology & Evolution mostra que o número e a intensidade dos incêndios florestais mais extremos da Terra dobraram nas últimas duas décadas.
Os autores do novo estudo, pesquisadores da Universidade da Tasmânia, primeiro calcularam a energia liberada por diferentes incêndios ao longo de 21 anos, de 2003 a 2023. Eles fizeram isso usando um sensor baseado em satélite que pode identificar o calor dos incêndios, medindo a energia liberada como "poder radiativo de fogo".
Assista ao vídeo com o comentário de André Forastieri.