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Quinta-feira,
5 de outubro Cristina Bodas e Rogério Lorenzoni (fotos), direto de Abrolhos Vento Sul, vento Nordeste. Nunca imaginei que eles pudessem interferir na minha vida. Mas quando se está no mar as coisas são bem diferentes. Com ventos fortes, o trabalho de visualização e acompanhamento de baleias fica comprometido. Primeiro porque, à distância, toda quebra de onda pode parecer uma borrifada de baleia e, segundo, porque não é fácil trabalhar em um barco no momento em que as ondas que podem quase cobri-lo. Desde a última terça-feira à noite foi exatamente isso o que aconteceu. Um vento Nordeste impediu que o barco Tomara, do Instituto Baleia Jubarte, levantasse âncora da enseada da Ilha de Santa Bárbara e saísse em busca de baleias. E, antes que o vento Sul chegasse na região, a tripulação decidiu hoje - mesmo com ventos fortíssimos, que faziam o barco balançar mais do que na ida - voltar de Abrolhos para Caravelas, sem parar. Amanhã, se os ventos permitirem, talvez a gente embarque novamente no Tomara. Aliás, acho que agora começo a entender porque deram esse nome ao barco! Copyright© 1996 - 2002 Terra Networks. Todos os direitos reservados. All rights reserved. |
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