Cataratas Vitória, fumaça que soa como um trovão

Um conselho importante para visitar as Cataratas é não esquecer de levar a capa de chuva. Na cidade Catarata Vitória, um menino de dez anos chamado Thenba, deleitou-nos com um 'rap' e nós bebemos uma cerveja por menos de meio dólar.

Ontem finalmente pudemos ver as Cataratas Vitória. Ficamos todos muito impressionados com a quantidade de água que cai a uma altura máxima de 120 metros.

Não são as cataratas mais altas do mundo, mas sim as mais caudalosas. Caem uns 500 milhões de litros de água por minuto.

Uma vez aqui, pudemos entender porque as pessoas do lugar as chamam de a "fumaça que soa como um trovão". A nuvem de vapor se eleva a vários metros de altura e pode-se ouvir a queda d'água a vários quilômetros de distância. Dentro do parque temos uma dica muito importante: é imprescindível uma capa de chuva porque a água vem de todos os lados. Pena que só descobrimos agora, pois tanta água nos impediu também de fazer algumas imagens.

Graças a esta chuva permanente podem ser vistos múltiplos arco-íris cruzando de um lado a outro da queda das cataratas. Realmente é muito emocionante pensar o que deve ter vivido o explorador e descobridor desta maravilha, Livingstone, quando chegou nestas terras em 1855.

Depois de visitar as cataratas fomos até a cidade que leva o mesmo nome e ali tivemos o primeiro contato com os habitantes de Zimbábue, dentre eles Thenba, um garoto de dez anos que perante a câmera de vídeo deleitou-nos com um 'rap' super moderno. Afinal, estamos no país dos contrastes.

Trocamos dinheiro e compramos algumas coisas que precisávamos, entre outras, uma cerveja bem gelada por somente meio dólar. Barato, não é mesmo? Quase imediatamente saímos rumo a Bulawayo, a segunda cidade mais importante do Zimbábue. No trajeto, ficamos sem comunicação e somente ao chegar a Bulawayo, quando já era noite, voltamos a recuperar o contato.

Sofía Aymat