Brasileiro
negocia ações em seu táxi
Ernani
Assunção,
de Nova York
Um taxista que compra e vende ações enquanto dirige
seu carro pelas ruas de Nova York. Esse é o trabalho do
paulistano Carlos Rubino, considerado um aficionado a Nasdaq.
Há pouco mais de três anos Carlos começou
a se interessar pelo mercado financeiro.
Durante
as dez horas que diárias que passava atrás começou
a prestar atenção em uma estação de
rádio especializada em negócios e acabou se interessando
pelo assunto. Começou a ler publicações especializadas,
acompanhar o mercado e, quando tinha chance, tirava dúvidas
com os passageiros que pegava na área de Wall Street.
Com um investimento de cerca de US$ 3,5 mil o taxista tornou possível
a realização de todos os tipos de transações
sem sair do carro usando um laptop sem fio e um palm pilot. "A
mentalidade é gastar dinheiro para ganhar dinheiro",
diz. Depois disso foi só abrir uma conta com uma corretora
online e começar a investir. Hoje, Carlos Rubino pode ser
considerado um expert em day trade.
O acompanhamento do mercado de perto, mais o ganho de conhecimento
praticamente sozinho, fez com que Carlos se tornasse uma espécie
de celebridade. Após ser descoberto, sem querer, por um
editor do jornal New York Times, a história do taxista/investidor
sobre rodas acabou sendo contada em praticamente todos os jornais
e TVs do país.
A fama acabou lhe rendendo uma coluna diária no site Latinstocks
(www.latinstocks.com.br),
na qual conta, de uma maneira relaxada e divertida, como está
a movimentação das bolsas. O sucesso da coluna fez
com que Carlos Rubino se tornasse uma espécie de consultor
financeiro de seus passageiros. "Se você não
tem experiência, aposte em empresas grandes como fabricantes
de produtos de alta tecnologia", aconselha.
Morando nos EUA há cerca de 16 anos, Rubino admite que
nem imagina o que se passa no mercado acionário brasileiro.
"É muita bagunça, não dá para
acompanhar direito. O meu negócio é a Nasdaq".
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