CIRURGIA ORTOGNÁTICA
Cirurgia tem alta precisão e exige anestesia geral
Nos EUA, cirurgia é considerada rotina. Por aqui ela existe há cerca de 10 anos
Função, estabilidade do resultado e melhora estética. Estes são os três pilares da cirurgia ortognática. Nos EUA, o procedimento é considerado rotina, mas no Brasil só começou a tornar-se conhecida entre os profissionais há 10 anos. "Ainda existem muitos dentistas no País que desconhecem os benefícios do procedimento", diz o cirurgião Marcos Pitta. A intervenção é extremamente precisa. "Um milímetro fora do lugar pode causar deformidades no rosto." É preciso tomar anestesia geral e permanecer internado por, em média, 24 horas. Não há cicatrizes e a recuperação leva 15 dias. Os convênios médicos não cobrem a cirurgia, que encaram como uma intervenção estética. "É uma cirurgia funcional porque as pessoas têm problemas de articulação", diz. A cirurgia ortognática deve ser feita após a puberdade, quando os maxilares já se desenvolveram completamente. O tratamento inclui o uso de aparelho fixo antes da cirurgia por cerca de um ano para colocar os dentes na posição do suporte ósseo, explica o cirurgião João Roberto Gonçalves. Depois da cirurgia são mais cerca de 4 meses de aparelho. "Os resultados são notados rapidamente", diz Gonçalves. "É uma cirurgia prazeirosa para o médico porque muda também o aspecto emocional do paciente." Leia mais: » Pacientes ganham novo rosto corrigindo dentes
O Estado de S. Paulo
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