No Brasil, o número de pacientes com câncer aumenta a cada ano. De acordo com um estudo do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Ministério da Saúde prevê mais de 518 mil novos casos em todo o País só em 2012. Não à toa, cada vez mais pessoas procuram por assistência adequada.
No entanto, na hora de conseguir tratamento, quem enfrenta essa doença tem duas alternativas: optar pela saúde privada por meio de um convênio ou contar com a saúde pública e torcer para ser encaminhado para um dos centros de referência no tratamento do câncer.
“Aproximadamente 47 milhões de pessoas têm plano de saúde. Então quase 80% da população dependem única e exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Os centros de alta complexidade oferecem tratamentos modernos comparados ao da saúde privada ou até melhores, mas ao problema é que atendem um número muito limitado de pessoas”, explica o diretor jurídico do Instituto Oncoguia Tiago Farina Matos.
Isso porque, esses centros não funcionam com emergência ou pronto-socorro. Para conseguir tratamento pelo SUS, o paciente precisa ser indicado. “O SUS funciona com uma porta de entrada. A lógica é que o paciente passe por um pronto socorro ou emergência, faça exames, receba o diagnóstico de câncer e, a partir disso, seja encaminhado para os centros de alta complexidade”, explica Matos.
Dependendo da região em que mora, o paciente pode ser encaminhado para uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), com recursos para tratar os tipos de câncer mais comuns no Brasil, ou para um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), capacitada para tratar qualquer tipo. Ou, ainda, receber tratamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, ou o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
A seguir, saiba mais sobre os principais centros de tratamento de câncer no Brasil.