É claro que ninguém vai eliminar o oral do repertório sexual só porque existem alguns riscos de transmissão de doenças. Contudo, é fundamental ficar atento para diminuir os inconvenientes e, principalmente, para se manter saudável. Afinal, o oral é gostoso demais para ser posto de lado.
Segundo o urologista Roberto Kiehl, do Hospital Edmundo Vasconcelos, toda relação sexual com contato de mucosas tem maior risco de transmissão. Além disso, a contaminação pode ocorrer também pelo sangue das microlesões dos órgãos genitais causadas pelo atrito na relação.
O ginecologista Théo Lerner dá uma boa dica. "É bom evitar usar fio dental antes de fazer o sexo oral, porque ele pode lesionar a gengiva e aumentar a chance de contração de doenças. Neste caso, é aconselhável somente o enxaguante bucal", diz.
E se você gosta de deixar a prática ainda mais deliciosa com doces, balas e afins, vale redobrar a atenção com a higiene após as brincadeiras. "Deve haver cuidado com perfumes, aromas e substâncias alimentícias nos órgãos genitais, pois se ficarem resíduos no local, eles podem fermentar e se decompor, favorecendo o crescimento de bactérias", alerta Lerner.