'Adolescência': série da Netflix é fenômeno de audiência com temas atuais

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A série britânica “Adolescência”, da Netflix, tornou-se um fenômeno mundial nas últimas semanas ao quebrar recorde de audiência, receber elogios incontidos dos críticos e despertar importantes discussões contemporâneas.

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Com menos de uma semana de exibição, a minissérie alcançou o topo do ranking de audiência da plataforma de streaming em 80 países.

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No britânico “The Guardian”, a jornalista Lucy Mangan declarou que a minissérie é “algo mais próximo da perfeição televisiva que já vimos em décadas”.

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O enredo de “Adolescência” tem como fio condutor a suspeita de assassinato cometido por Jamie Miller, um garoto de 13 anos, contra uma colega de escola. Sua prisão dá início à trama.

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Jamie é Interpretado de forma brilhante pelo ator estreante Owen Cooper, de 15 anos. Ele nunca tinha nenhuma experiência prévia em televisão.

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O ator Stephen Graham, de 51 anos, faz o papel de Eddie Miller, que também tem protagonismo na série.

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Natural de Liverpool, na Inglaterra, Graham não só atua como é também roteirista e produtor executivo de “Adolescência”.

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Um dos aspectos mais impactantes da série é o fato de que cada episódio foi filmado em um único plano-sequência - apenas uma tomada contínua -, sem cortes digitais.

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Matthew Lewis, diretor de fotografia de “Adolescência”, revelou que foi necessário adaptar o roteiro da produção para inseri-lo nas cenas sem que houvesse emendas ou edições.

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“É muito planejamento. Você não pode fazer uma lista de planos de filmagem, então não tínhamos uma. Mapeamos a área que iríamos usar e analisamos como a câmera se moveria dentro dela, ensaiando tudo como uma dança entre mim e o elenco”, detalhou Lewis à revista “Variety”.

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A opção por filmar em tomada contínua foi feita para dar às cenas maior tensão. “O maior desafio era como ir de uma casa real para uma delegacia de polícia falsa. Então, tivemos que encontrar um estúdio perto de casas suburbanas”, afirmou o diretor de fotografia, referindo-se ao primeiro episódio da trama.

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Entre os temas presentes na série estão o bullying, relações familiares, violência de gênero, crimes digitais e a radicalização de adolescentes.

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Ao enfocar o processo de radicalização de jovens a partir das redes sociais, a série traz à luz termos associados à cultura de ódio às mulheres.

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Entre eles está incel (do inglês “involuntary celibates” - “celibatário involuntário), que refere-se a meninos que querem ter envolvimentos amorosos, mas se sentem incapazes. O outro é redpill, usando em grupos misóginos para pregar a “masculinidade dominante”.

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O ator Stephen Graham, que criou a aclamada série, teve a ideia após ler na imprensa reportagens sobre meninos que assassinaram meninas a facadas.

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Na entrevista à “Variety”, Stephen Graham não descartou a possibilidade de uma produção dando continuidade ao tema. “Sim, há a possibilidade de desenvolvermos outra história”, declarou.

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