Profissão do futuro? Saiba o que faz um shipbroker e suas chances no mercado
Foto: reprodução youtube Le Parisien
Pensando em mudar de área ou procurando apenas aprender coisas novas? Que tal tentar ser corretor de navios? É uma profissão com baixa procura no Brasil, o que pode ser interessante para você se destacar no futuro.
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Um shipbroker, como o nome sugere, trabalha como um corretor, mas de navios. É o mesmo trabalho de um corretor de imóveis, mas os objetos são as embarcações navais, sejam pequenas, médias ou grandes.
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Não há um curso específico para tornar-se shipbroker. No entanto, é bem comum que engenheiros, sobretudo navais e do petróleo, atuem na área. Afinal, o conhecimento básico é entender sobre os diferentes tipos de navios, compreendendo ainda a complexa engenharia que envolve um navio.
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Um shipbroker também precisa ter habilidades comerciais, para atender às demandas de oferta e de procura. Conhecimentos de idiomas, legislação naval e até de oceanos também são bem-vindos.
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O corretor de navios precisa estar atento a detalhes como consumo de combustível e compreender que sustentabilidade é um tema comum e necessário nas operações recentes.
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Imagine que você precisa exportar uma carga. Qual o tamanho da embarcação usar? Quanto tempo deve durar o contrato? Onde achar a embarcação ideal? Com quem falar? E se a embarcação der defeito no meio da operação, de quem é a responsabilidade? São perguntas que o corretor responderá para você.
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A Petrobras costuma lançar licitações para contratar embarcações semanalmente. O corretor de navios também oferece serviços de consultoria, indicando aos interessados quais preços eles devem oferecer para ganhar o certame.
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O corretor não atua só com aluguel (afretamento na linguagem técnica), compra e venda de embarcações. O profissional também trabalha guiando as embarcações mais antigas ao melhor estaleiro para o reparo.
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O shipbroker tem a capacidade de projetar o mercado marítimo, por estar em uma posição onde ele dialoga com todos os setores do universo naval. Como é uma área complexa, extensa e que envolve nações e negócios, também há jovens que se formam em R.I (relações internacionais) atuando como corretores navais.
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Nos últimos meses, o Brasil tem visto um reaquecimento do setor naval, com a Petrobras lançando ainda mais licitações e descobrindo novos poços de petróleo. Além disso, há estaleiros sendo abertos e reabertos, não só para reparar embarcações, mas também para construir novas.
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Todas essas transações envolvem um caminhão de dinheiro, e o shipbroker pode ganhar um bom percentual sobre cada negócio fechado. É comum vermos um corretor faturando cerca de R$10 mil por mês.
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O Governo Federal e o Ibama discutem a liberação da exploração de petróleo na Margem Equatorial Brasileira, promissora área que envolve o litoral do Norte e, sobretudo, do Nordeste.
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O presidente Lula e a Petrobras já afirmaram que são favoráveis, enquanto o Ibama ainda quer mais garantias de que a exploração não trará prejuízos e não a autoriza.
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As principais empresas do Brasil na área são a WSB Advisors, a Clarksons e a BrazilShip. Cada uma com um foco em embarcação diferente, como navios-tanque, navios-plataforma, navios-sonda, OSVs, entre outros.
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"Atuar como shipbroker é ir muito além de unir demandas às ofertas. Entendemos que o que nos destaca é a capacidade de dominar o mercado naval como um todo, desde simples especificações de cada embarcação até estar em grandes projetos envolvendo engenharia e consultorias para empresas do Brasil e do mundo afora.", conta Pedro Pellegrini, da WSB.
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A WSB fornece uma das maiores bases de dados do mercado sobre as embarcações, além de promover um noticiário das principais transações em suas redes sociais.
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"O grande diferencial da WSB é nossa capacidade de auxiliar em todo o projeto, desde assessorar os clientes com nossa engenharia ou inteligência em fases preliminares, até o auxílio nos processos licitatórios e acompanhamento das operações offshore. Não existe uma formação específica para ser um Shipbroker, mas sim um longo caminho de aprendizado a ser percorrido", acrescenta o shipbroker Raphael Montes.
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