Ameaça do cigarro eletrônico: Parece recreativo, mas pode matar
29 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo. Este ano, a campanha tem como tema "Tabagismo: os danos para a gestante e para o bebê".
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O governo brasileiro ressalta que "O tabagismo é uma grave ameaça à saúde global, matando mais de 8 milhões de pessoas por ano, 1,3 milhão devido ao tabagismo passivo".
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Além disso, o portal oficial da União explica: "A fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas e estudos indicam que, no mínimo, 69 delas provocam câncer".
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O uso de cigarro é uma preocupação mundial. Este ano, por exemplo, o México ampliou (a partir de 15/1) a proibição do fumo em vários espaços públicos, incluindo praias e parques, e também vetou a publicidade de cigarros em qualquer meio de comunicação.
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Foi mais um ato de repúdio ao cigarro, dentre tantos que vêm surgindo nos últimos anos, em escala planetária. A proibição de publicidade também inclui redes sociais, serviços de streaming, "influenciadores" ou qualquer outra forma de marketing digital.
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Uma das maiores preocupações é com o cigarro eletrônico. Inclusive, em agosto de 2023, uma estudante de Medicina foi desligada do serviço num hospital carioca ao ser fotografada com cigarro eletrônico no centro obstétrico da Maternidade Municipal Leila Diniz, no Rio de Janeiro.
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No Brasil, o uso de cigarros eletrônicos por adolescentes têm sido comum e preocupa. Reportagens alertam que o consumo ocorre, principalmente, em banheiros e quadras de colégios particulares.
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Há, inclusive, relatos de venda de cigarro eletrônico, que é proibido no Brasil, por estudantes dentro de escolas. Mas esse tipo de cigarro causa a inalação de monóxido de carbono, alcatrão e outras substâncias prejudiciais ao organismo. Além disso, a nicotina é uma droga que causa vício e pode levar à morte.
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O cigarro eletrônico funciona por meio de uma bateria que esquenta um líquido formado por água, aromatizante, nicotina, glicerina e propilenoglicol.
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Tragado pela boca, ele cria uma fumaça branca que pode ser inodora ou até ter cheiro, mas que rapidamente se dissipa no ar.
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De acordo com o Ministério da Saúde, os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como enfarte e hipertensão arterial.
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Há, ainda, a possibilidade de contrair ao risco da doença pulmonar chamada Evali, sigla em inglês para lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping.
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Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), os principais sintomas são tosse, dor torácica e dispneia, além de dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, febre, calafrios e perda de peso.
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Chamado de vape ou pod, ele se parece com um pendrive. Custa numa faixa média entre R$ 60 e R$ 680. A venda é proibida no Brasil, mas ele é facilmente encontrado.
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O cigarro eletrônico, assim como o comum, vicia, causa danos aos pulmões e é cancerígeno. E ainda afeta quem está ao redor.
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Professores acreditam que os alunos usam o cigarro eletrônico como meio de afirmação entre os colegas. Alguns não têm noção do perigo. Outros sabem que o cigarro é tóxico.
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O Ministério da Saúde informa que Interessados em interromper o vício devem procurar a unidade de saúde mais próxima de casa ou do trabalho. O tratamento é feito por meio de encontros individuais ou em grupo com uma equipe da Estratégia Saúde da Família.
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