Arqueólogos descobrem raro amuleto sobre batalha entre Rei Salomão e o diabo
Arqueólogos na Turquia encontraram um raro amuleto do século V, que mistura religiosidade e simbolismo militar de proteção para os cavaleiros bizantinos.
Foto: Universidade de Karabük
Afinal, a peça, que estava nas escavações de Hadrianópolis, uma antiga cidade bizantina, tem uma mensagem simbólica sobre o Rei Salomão. Nela, ele aparece montado a cavalo e segurando uma lança enquanto enfrenta o Diabo.
Foto: Universidade de Karabük
O arqueólogo Ersin Çelikbaş, da Universidade de Karabük, explicou que o amuleto era utilizado como um talismã de proteção contra as forças do mal, especialmente entre os militares. Ela contém inscrições em grego antigo, um dos idiomas mais influentes da época.
Foto: youtube Canal KBÜ MEDYA
Em um dos lados é possível ler: “Nosso Senhor derrotou o mal” e, no outro, são mencionados os anjos Azrael, Gabriel, Miguel e Israfil, figuras importantes tanto na tradição judaica quanto na cristã e islâmica.
Foto: youtube Canal KBÜ MEDYA
Embora a figura de Salomão seja amplamente reconhecida em textos religiosos, há pouco apoio arqueológico para confirmar sua existência histórica. O amuleto, então, oferece uma visão única sobre como sua imagem foi usada como símbolo de poder e proteção.
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Salomão, segundo as tradições bíblicas, é descrito como um grande comandante de exércitos, o que reforça a ideia de que a peça era considerada um símbolo de força e proteção, possivelmente ajudando a manter o moral dos soldados bizantinos.
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"Embora ele seja referido como um governante na Torá e na Bíblia, ele também é reconhecido como um profeta no islamismo. A representação de Salomão neste [pingente] nos surpreendeu e revelou a importância do artefato para a arqueologia da Anatólia”, diz o líder da escavação.
Foto: Universidade de Karabük
O amuleto de Salomão está em análise em laboratório e será exibido em um museu no futuro. Ele pode ajudar a compreender o papel da espiritualidade na consolidação de impérios, especialmente em tempos de guerra e conflito.
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Salomão, também chamado de Jedidias foi um rei de Israel, filho de Davi com Bate-Seba, que teria governado o país durante cerca de quarenta anos (segundo algumas cronologias bíblicas, de 966 a 926 a.C.).
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No judaísmo, ele é visto como o mais sábio dentre os reis de Israel, porém, abaixo da sabedoria de homens como Maimônides e Rashi, comentaristas da Torá. Já no cristianismo, ele é visto como sábio, o qual apenas Jesus Cristo pôde superá-lo, o que aconteceu.
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Diferentemente de seu pai, Salomão, “o pacífico”, não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi necessário. Mostrou, de acordo com a tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial.
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Diante de Deus, Salomão pediu, durante um sonho, sabedoria para governar seu povo. “Deus disse que, por ele não ter pedido riquezas, bens, honras e vitórias sobre os inimigos, lhe seriam concedidos mais bens, sabedoria e conhecimento".
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De acordo com o relato bíblico, Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas. Apesar disso, a única esposa mencionada por nome é Naamá, a amonita, mãe de Roboão, sucessor do próprio rei.
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Dentre os reis da Antiguidade, Mansa Musa do Império Mali foi o homem mais rico, porém, na tradição judaico-cristã se conta que Salomão teria alcançado maior riqueza em Israel. Algo que não é documentado, mas sim afirmado em trechos bíblicos.
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Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, que começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480 depois da saída de Israel do Egito. Uma das visitantes do local foi a Rainha de Sabá.
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O Rei Salomão sempre é citado como exemplo de sabedoria, porém nem todas as suas decisões foram corretas. Afinal, ele caminhou por pecados como vaidade e soberba, enquanto as classes mais desfavorecidas viviam em dificuldades em Jerusalém.
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Outro nome importante para a bíblia foi o de Moisés, que se tornou um líder religioso, juiz, legislador e profeta reconhecido no Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Segundo a tradição judaico-cristã, foi um instrumento de Deus para libertar os Hebreus.
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De acordo com a Bíblia, Deus realizou diversos milagres através de Moisés após uma Teofania. Entre eles, libertou o povo de Israel da escravidão no Antigo Egito, instituindo assim a Páscoa Judaica.
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Depois guiou o seu povo em um êxodo pelo deserto durante quarenta anos, que se iniciou com a famosa passagem em que Deus, através de seu servo Moisés, abriu o Mar Vermelho para possibilitar a travessia segura dos filhos de Israel.
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Moisés foi o instrumento humano na criação da nação de Israel, comunicando-lhe a Torá. Tratado nas escrituras como o "mais humilde do que todos os homens que havia sobre a face da terra".
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Abraão é um personagem bíblico citado em Gênesis a partir do qual teriam se desenvolvido as religiões abraâmicas, as principais vertentes do monoteísmo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo
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Abraão, que era casado com Sara, é lembrado como um exemplo de fé e obediência a Deus. Além disso, sua história é contada em detalhes na Bíblia e continua a ser estudada e ensinada por pessoas de várias religiões ao redor do mundo.
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Nas religiões abraâmicas, Noé é o herói bíblico que recebeu ordens do Deus abraâmico para a construção de uma arca, no intuito de preservar a vida humana e animal da destruição iminente que seria causada pelo dilúvio.
Foto: Cortesia Church History Museum
Por fim, a história de Noé busca ensinar lições valiosas sobre fé, obediência e resiliência. Mesmo diante de desafios aparentemente sem solução, ele confiou em Deus e seguiu o exemplo de fé.
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Foto: Universidade de Karabük