O estudo sugere que há cerca de 70 mil anos essa imensa massa de terra subaquática pode ter abrigado uma população de até meio milhão de habitantes.
Foto: Mike Lehmann/Wikimedia Commons
Essa espécie de civilização perdida, uma “Atlântida australiana”, compunha continente maior do passado geológico da terra (paleocontinente) de nome Sahul.
Foto: Carley Rosengreen / Universidade Griffith
No Sahul, a extensa terra hoje submersa se ligava aos territórios que hoje referem-se a Austrália, Tasmânia e Nova Guiné.
Foto: Kanguole/Wikimédia Commons
De acordo com os pesquisadores, essa massa terrestre também ligava as porções australianas de Kimberley e Arnhem Land, hoje separadas por uma baía oceânica.
Foto: Quaternary Science Reviews/Divulgação
Kasih Norman, pesquisadora chefe do estudo, diz que essa extensa paisagem repousa atualmente a mais de 100 metros abaixo do nível do mar.
Foto: Divulgação
A elevação do nível do mar, decorrente da última era glacial, encobriu cerca de 50% da plataforma, mudando drasticamente o perfil da região.
Foto: Makri27/Pixabay
O cálculo dos pesquisadores aponta para o desaparecimento sob as águas de cerca de 100 mil km² de terra em um período de 400 anos.
Foto: Unsplash/CC0 Public Domain
Por meio de modelos demográficos, os pesquisadores concluíram que essa plataforma submersa pode ter abrigado populações entre 50 mil e 500 mil pessoas em momentos variados.
Foto: Reprodução de vídeo twitter @olhardigital
“É importante ter em mente que não estamos falando de números populacionais reais. É apenas uma questão de projetar a capacidade de suporte desse território”, afirmou Kasih Norman ao site Live Science.
Foto: Flickrs/Mulka Project, snappykathy, williewonker, Celine Massa e Louveteau sfm/Wikimédia Commons
"Estamos basicamente dizendo que poderia ter havido esse número de pessoas”, concluiu.
Foto: Reprodução de vídeo twitter @olhardigital
Os estudos concluíram que a extensa terra submersa na costa australiana possuía características propícias para o desenvolvimento de vida humana.
Foto: Estação Espacial Internacional/Divulgação
Entre as condições adequadas estavam lagos de água doce e paisagens favoráveis para servir de abrigo.
Foto: Geoscience Australia/Divulgação
"Tem havido uma suposição subjacente na Austrália de que nossas margens continentais eram provavelmente improdutivas e não eram realmente utilizadas pelas pessoas, apesar do fato de termos evidências, em muitas partes do mundo, de que as pessoas estiveram, definitivamente, nestas plataformas continentais no passado", destacou a cientista.
Foto: Reprodução de vídeo twitter @olhardigital
As revelações feitas a partir das pesquisas têm aumentado o interesse arqueológico na região, como o despertado nos especialistas da Universidade de Griffith.
Foto: Atlântida australiana - Divulgação
Especialmente para entender como populações que viveram na área desenvolveram meios de sobreviver a eventos climáticos severamente adversos.
Foto: Reprodução de vídeo twitter @olhardigital
Publicações voltadas para descobertas científicas apelidaram o território submerso de “Atlântida australiana” em referência à famosa lenda da civilização perdida.
Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
Escritos do filósofo Platão, no século IV a.C., mencionavam civilização lendária de grande desenvolvimento tecnológico, econômico e militar que teria habitado uma ilha próxima à Península Ibérica.
Foto: Reflex Reaction/Wikimedia Commons
Atlântida, que não tem existência amparada em evidências, teria sido engolida pelo oceano após um terremoto.
Foto: George Grie/Wikimedia Commons
Acompanhe o Terra
Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.
Foto: Divulgação