A aparição de um cervo vestindo colete neon virou o principal assunto na pequena comunidade McBride, de 600 habitantes, na Columbia Britânica, no Canadá. As autoridades querem descobrir quem fez isso com o animal, pois a vestimenta pode prender em galhos de árvore e ferir o bicho.
Foto: Reprodução CTV
No Canadá, fatigar ou atormentar a vida selvagem é crime. Como cervos não são calmos a ponto de permitirem o toque humano, a suspeita é de que ele tenha sido sofrido alguma ação ilegal para que a pessoa pudesse vesti-lo.
Foto: Reprodução CTV
Apesar da preocupação com a situação, algumas pessoas brincaram com a situação dizendo que o cervo de colete estava “indo para o trabalho”.
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Uma outra notícia sobre cervos chamou atenção recentemente. Pesquisadores peruanos descobriram uma nova espécie de cervo que habita o país. Eles publicaram as conclusões no Journal of Mammalogy, da American Society of Mammalogists. Eles pensavam que esse animal seria de uma espécie já catalogada, a padu mephistophiles. Mas encontraram diferenças e a classificaram como pudella carlae.
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A nova espécie tem caninos (ausentes na outra espécie) e pelagem mais macia, num tom avermelhado ou alaranjado mais vibrante, diferentemente dos mephistophiles, que são opacos.
Foto: Divulgação Journal od Mamology
Os cervos ou veados são uma família de animais ruminantes que inclui alces, gazelas,, corças, renas e caribus. Eles vivem em todos os continentes, exceto na Austrália e na Antártida.
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O grupo dos cervídeos se distingue dos outros ruminantes por ter galhadas em vez de cornos.
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As galhadas são estruturas ossificadas que vão se desenvolvendo com o passar do tempo e que estão presentes apenas nos machos.
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Nem sempre, porém, os veados estão com galhadas. Essas estruturas são importantes na disputa por fêmeas na época do acasalamento, entre outono e inverno. Mas na primavera e no verão, com o fim do período de reprodução, ocorre uma mudança no corpo e os chifres caem. Mas depois voltam a se desenvolver.
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Os cervos são herbívoros, mas têm estômago que não difere bem as fibras. Então eles evitam ervas. Alimentam-se principalmente de rebentos, folhas, frutos e líquenes.
Foto: flickr/It's No Game
Os cervos tiveram grande importância histórica como animal de caça e como fonte de alimento. Eles podem atingir uma velocidade de 70 km/h.
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Os cervos vivem na terra, mas também entram na água e, inclusive, são considerados bons nadadores.
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Os cervos são mamíferos e o macho chega a pesar 110 quilos e medir um metro e dez centímetros.
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As renas são os únicos cervídeos que os homens conseguiram domesticar. Vivem apenas em locais frios e se notabilizaram, na cultura popular, por puxarem trenós. Mas, na realidade, cães siberianos ou do Alasca é que costumam auxiliar no transporte humano.
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No Brasil, os Estados com maior população de cervos são São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais e Bahia.
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Atualmente, o Brasil tem 8 espécies de cervídeos. Mas quatro em risco de extinção. O veado-catingueiro é o mais comum. Além dele, o veado-roxo, veado-de-cauda-branca e veado-mateiro fazem parte da lista que, a princípio, não estão sob grande risco. Mesmo assim, sofrem com redução do habitat, atropelamentos e caça.
Foto: Araípedes Luz/Prefeitura de Uberlândia/Divulgação
As quatro sob risco de extinção são veado-campeiro, veado-mateiro-pequeno, veado-mão-curta e cervo-do-pantanal. O cervo-do-pantanal é o maior cervídeo da América do Sul, podendo pesar até 125 quilos e ter até 1,27 metro de altura. Mas seu habitat foi drasticamente reduzido por causa de desmatamentos.
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No Rio Grande do Sul, grupos de ambientalistas tentam preservar o cervo-do-pantanal diante da grande quantidade de fazendas. Curiosamente, cachorros atacam filhotes de cervos e foi preciso recorrer à castração para reduzir o número de ataques.
Foto: cervo-do-pantanal no Rio Grande do Sul - André Osório Rosa/Secretaria de Meio Ambiente-RS
Já houve casos de espécies que não são do Brasil surgirem em diferentes partes do país. Em 8/9/2023, um cervo Axis, que é exótico no Brasil, apareceu correndo no bairro São Daniel, na cidade de Seara, em Santa Catarina.
Foto: Reprodução de vídeo redes sociais
Especialistas disseram que essa espécie, também conhecida como chital, é nativa das florestas da Índia, Sri Lanka, Nepal, Bangladesh, Butão e Paquistão.
Foto: Reprodução de vídeo redes sociais
Em dezembro, um cervo chital também foi visto nas ruas do bairro Jaboticabal, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.
Foto: Divulgação 3 Batalhão RS
O Batalhão Ambiental explicou que, na década de 1930, a espécie foi introduzida para caça na Argentina e no Uruguai, por ser um animal de grande porte e com galhada vigorosa. E ele migrou para o Sul do Brasil.
Foto: Divulgação 3 Batalhão RS
Os cervos também estão presentes em diversas culturas pelo aspecto simbólico. Nos EUA, indígenas o consideravam um guia entre o mundo material e o espiritual
Foto: Imagem de Ylli Bajrami por Pixabay
Nas Mitologias Grega e Romana, a deusa da caça e dos animais selvagens Ártemis (grega) ou Diana (romana) é representada ao lado de um cervo.
Foto: Domínio público
Da mesma forma, cervos são animais que, aind filhotes, têm aparência graciosa e inspiram animações infantis. É o caso de Bambi, clássico do produzido em 1942 por Walt Disney e realizado por David Hand.
Foto: Divulgação
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Foto: Reprodução CTV