Bonnie e Clyde: 90 anos da morte do casal de criminosos dos EUA
Foto: Domínio Público/Wikimédia Commons
2024 marcou os 90 anos da morte do casal de criminosos Bonnie e Clyde (23/5) em uma emboscada policial no estado norte-americano da Louisiana.. Com isso, o Flipar relembra detalhes sobre esses personagens, que marcaram a primeira metade do século XX nos Estados Unidos e as duas obras cinematográficas que contam sobre o caso.
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Bonnie Elizabeth Parker e Clyde Chestnut Barrow foram um casal de criminosos americanos que viajava pela região central dos Estados Unidos, com sua gangue, durante a Grande Depressão, roubando e matando pessoas quando encurralados ou confrontados.
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Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os dois irmãos, sobretudo depois que seu pai morreu quando ela tinha apenas quatro anos. Esse fato provocou a mudança da família de sua cidade natal para Dallas, no mesmo estado do Texas.
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Na escola, ela era descrita como uma jovem inteligente e com muita força de vontade. Tinha talento para a poesia e literatura. Algo que ficou marcado em dois poemas, que ficaram famosos após sua morte: "Suicide Sal" e "The Story of Bonnie and Clyde".
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Ao longo da sua vida, Bonnie casou-se em setembro de 1926, aos quinze anos, com Roy Thornton. Ele, por sua vez, foi condenado a cinco anos de prisão por roubo, algo que concretizou o fim do relacionamento, mesmo que não de forma oficial.
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Em 1930, trabalhando como garçonete, ela conheceu o homem que mudaria completamente sua vida. Ao lado de Clyde Barrow, viveu uma onda de crimes e aventuras que a tornaria famosa por gerações.
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Bonnie largou tudo para seguir Clyde, que se tornou seu companheiro de crimes, com a ajuda de outros bandidos e do irmão do amado, Buck. Eles formaram uma quadrilha que aterrorizava a região central dos Estados Unidos nos anos de 1930.
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Foram anos com assassinatos de civis e policiais, assim como assaltos a bancos, lojas e postos de gasolina. Isso tudo até serem mortos em uma emboscada, depois de uma longa caçada, em uma estrada deserta perto de Bienville Parishem, no estado de Louisiana, no dia 23 de maio de 1934.
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Nascido em uma família pobre de pequenos fazendeiros, Clyde começou seu envolvimento com a polícia e o crime desde cedo. Aos 16 anos, foi preso pela primeira vez ao fugir de um policial quando interpelado a respeito de um carro alugado em sua posse. Ele não havia devolvido à locadora no prazo.
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A segunda prisão ocorreu ao lado do irmão, Buck, por roubar perus de uma propriedade. Ele, então, seguiu praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e de carros. Segundo o historiador John Neal Phillips, o objetivo de vida de Clyde era se vingar do sistema carcerário dos EUA pelos abusos sofridos em suas prisões.
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Depois de conhecer Bonnie Parker em 1930, Clyde, Bonnie, Buck e Blanche montaram a quadrilha conhecida como Barrow Gang, que nos anos seguintes levaram o terror à população dos estados centrais dos EUA.
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Em 30 de abril de 1932, Clyde foi o motorista da fuga em um assalto em Hillsboro, no qual o dono da loja JN Bucher foi baleado e morto. A esposa de Bucher identificou Clyde pelas fotos da polícia, embora ele tivesse permanecido dentro do carro.
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Moore foi o primeiro policial que Clyde e sua gangue mataram. Ao todo, eles assassinaram nove integrantes da corporação. Por mais de dois anos, eles fugiram e foram perseguidos em diferentes partes do país, como Texas, Oklahoma, Louisiana, Arkansas e Illinois. Os crimes continuaram e se tornaram cada vez mais violentos.
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Antes de morrer, durante a fuga, Clyde escreveu uma carta endereçada a Henry Ford, elogiando a excelente mecânica V8 dos Fords que construiu. Para a emboscada final, a polícia acionou o caçador de recompensas Frank Hamer.
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Em maio de 1934, Clyde tinha 16 mandados pendentes contra ele por múltiplas acusações de roubo, roubo de carro, furto, fuga, agressão e assassinato em quatro estados.
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Ao volante de um Ford V8 roubado e armados, tornaram-se os maiores inimigos das autoridades norte-americanas, que começaram a considerar impossível apanhá-los. Entre assaltos e homicídios, chegaram a conseguir libertar cinco presos da cadeia de Eastham, no Texas.
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Aproximadamente às 9h15 do dia 23 de maio, o pelotão ainda estava escondido nos arbustos e quase pronto para desistir quando ouviu um veículo se aproximando em alta velocidade. Antes disso, interceptaram o carro do pai de Henry Methvin, que viajava à frente do casal, e o obrigou a parar o veículo à beira da estrada.
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Minutos depois, apareceram Bonnie e Clyde no famoso V8 cinzento. No carro, traziam quatro espingardas de utilização militar, uma pistola e uma caixa com dez a doze armas diferentes. Quando viram o carro do pai parado, encostaram, foi o momento do ataque.
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Os seis policiais dispararam diversos tiros e um deles atingiu Clyde diretamente na cabeça, que morreu instantaneamente. Em seguida, mataram Bonnie e finalizaram a emboscada. Nos funerais, compareceram centenas de pessoas, como se fossem estrelas de cinema.
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Quase 90 anos após a morte de Bonnie e Clyde, parentes do casal criminoso mais célebre da história dos EUA querem concretizar o que teria sido o último desejo dos dois: serem enterrados juntos.
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Bonnie foi originalmente enterrada no cemitério Fishtrap de Dallas, a apenas 1 km do túmulo de Clyde, em Western Heights. No entanto, 11 anos depois, ela foi transferida para o Crown Hill Memorial Park, para ser enterrada ao lado de sua mãe, Emma, que morreu em 1945.
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O filme "Bonnie e Clyde: uma rajada de balas", de 1967 , dirigido por Arthur Penn e estrelado por Warren Beatty e Faye Dunaway nos papéis principais, foi um sucesso comercial e de crítica. Algo que reavivou o interesse pelos criminosos e os glamourizou com uma aura romântica.
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"Bonnie e Clyde: uma rajada de balas" é considerado um dos primeiros filmes da era da Nova Hollywood e um marco. Quebrou muitos tabus cinematográficos e para alguns membros da contracultura , o filme foi considerado um “grito de guerra”.
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O filme recebeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Estelle Parsons ) e Melhor Fotografia (Burnett Guffey). Foi classificado em 27º lugar na lista de 1998 do American Film Institute dos 100 maiores filmes americanos de todos os tempos e 42º em sua lista de 2007.
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O filme da Netflix de 2019, "Estrada sem lei" retratou a caçada humana do ponto de vista dos homens da lei que perseguiram o casal de criminosos em 1934.
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O filme segue Frank Hamer e Maney Gault (interpretado por Kevin Costner e Woody Harrelson), dois ex-Texas Rangers que tentam rastrear e prender os notórios criminosos Bonnie e Clyde nos anos 1930. Kathy Bates, John Carroll Lynch, Kim Dickens, Thomas Mann e William Sadler também estrelam.
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